Guiné
10 Centavos (Alumínio)
Dia. 15 mm; peso 1,8 g ; Bordo Liso; Eixo Horizontal
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20 Centavos (Bronze)
Dia. 16 mm; peso 1,8 g ; Bordo Liso; Eixo Horizontal
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1$00 Escudo (Bronze)
Dia. 26 mm; peso 8 g ; Bordo Liso; Eixo Horizontal
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5$00 Escudos (Cuproníquel)
Dia. 24,5 mm; peso 7 g ; Bordo Serrilhado; Eixo Horizontal
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10$00 Escudos (Cuproníquel)
Dia. 28 mm; peso 9 g ; Bordo Serrilhado; Eixo Horizontal
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A Reforma Monetária de 1972
Desde 1952 não tinha ocorrido qualquer emissão
de moedas na Guiné. A falta de moedas, associada à não conformidade entre o
valor do metal das moedas em circulação e o real valor do Escudo conduziu à
autorização de nova emissão. Esta reforma monetária que visava a substituição
de todos os valores em curso na Guiné não chegou, no entanto, a ser totalmente posta
em prática dada a independência da Guiné em 1974.
Assim, estavam previstos a emissão de moedas de
$10, $20, 1$, 5$, 10$ e 20$, mantendo-se as já em curso de $50 e 2$50. Destas
não chegaram a ser emitidas as moedas de 20$, as quais seriam em níquel puro
como nas restantes colónias africanas com exceção de Cabo Verde.
As moedas de 10 centavos foram cunhadas em alumínio, as de 20 centavos e 1 escudo em bronze e as de 5 e 10 escudos em cuproníquel. As moedas de menor valor tinham no anverso as armas da província com a legenda “Guiné” e a era de cunhagem e no reverso o valor facial e a legenda “República Portuguesa”. Nas moedas de cuproníquel no anverso as armas da província com a legenda “Guiné” e a designação do valor, no reverso os distintivos da Ordem do Império com a legenda “República Portuguesa” e o ano de cunhagem. A título de curiosidade a moeda de 20 escudos teria no anverso o escudo nacional sobreposto à esfera armilar com a legenda “República Portuguesa” e o ano de cunhagem e na outra face as armas provinciais e valor monetário com a legenda “Guiné”. O desenho desta série ficou a cargo de Marcelino Norte de Almeida.
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Macau
Dia. 23 mm; peso 6 g ; Bordo Serrilhado; Eixo Horizontal
Moçambique
20 Centavos (Bronze)
Dia. 16 mm; peso 1,8 g ; Bordo Liso; Eixo Horizontal
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50 Centavos (Bronze)
Dia. 23 mm; peso 4.5 g ; Bordo Liso; Eixo Horizontal
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1$00 Escudo (Bronze)
Dia. 26 mm; peso 8 g ; Bordo Liso; Eixo Horizontal
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2$50 Escudos (Cuproníquel)
Dia. 20 mm; peso 3,5 g ; Bordo Serrilhado; Eixo Horizontal
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5$00 Escudos (Cuproníquel)
Dia. 25 mm; peso 7 g ; Bordo Serrilhado; Eixo Horizontal
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Com intensificação da luta armada, realizam-se em Lisboa manifestações contra a política africana do Governo português.
Amílcar Cabral, líder do Partido Africano para
a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), é assassinado em Conakry a 20 de
janeiro em circunstâncias não esclarecidas. O fundador do PAIGC defendia a
união entre Cabo Verde a Guiné-Bissau. Nesse ano, na cidade da Beira, surge o
Grupo Unido de Moçambique (GUMO), criado por negros da classe média como
alternativa à FRELIMO. Pede maior autonomia e o fim da discriminação racial.
24 de Junho, Jorge Jardim, um dos políticos
portugueses de influência em Moçambique, inicia contactos secretos com a Zâmbia, para as
negociações com a FRELIMO quanto ao futuro político de Moçambique. Para a
Zambia, pais que necessitava de acesso ao mar, a melhoria das relações com
Portugal e o fim da guerra eram imprescindíveis para o melhoramento da economia
zambiana. Iniciava-se assim formalmente o caminho para a autonomia política de
Moçambique, à revelia das posições de Lisboa.
24 de Setembro, o PAIGC (Partido Africano para
a Independência da Guiné e Cabo Verde) proclama unilateralmente a independência
da Guiné-Bissau nas matas de Madina Boé, uma das regiões libertadas no leste do
país. O novo estado é reconhecido internacionalmente por muitos países, mas não
por Portugal, que continua com a guerra. No dia 2 de Novembro, a Assembleia
Geral da ONU saúda a independência numa votação que teve 93 votos a favor, 30
abstenções e apenas sete votos contra (Portugal, Brasil, Espanha, África do
Sul, EUA, Grã-Bretanha e Grécia).
Reunião do Partido Africano da Independência da
Guiné e Cabo Verde (PAIGC) com a população guineense
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