1$00 (Latão-Níquel)
Autor: Marcelino Norte Almeida
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2$50 (Cuproníquel)
Autor: Marcelino Norte Almeida
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5$00 (Cuproníquel)
Autor: Marcelino Norte Almeida
25$00 (Cuproníquel)
Autor: Marcelino Norte Almeida
Coleção FAO
2$50 (Cuproníquel)
Autor: Marcelino Norte Almeida / Euclides Vaz
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5$00 (Cuproníquel)
Autor: Marcelino Norte Almeida / Euclides Vaz
25$00 (Cuproníquel)
Autor: Marcelino Norte Almeida / Euclides Vaz
FAO Carteira BNC
Foram cunhadas 5.000 coleções em carteira
“BNC”
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Desde 1974 que a Organização de Alimentação e
Agricultura das Nações Unidas (FAO) instituí o dia 16 de Outubro para ser comemorado
como o “Dia Mundial da Alimentação.
Em Portugal, as comemorações destinadas a
assinalar o dia 16 de Outubro de 1983 incluíram diversas ações, entre as quais
a provisão do lançamento de uma coleção de moedas comemorativas. A edição
comemorativa teve por base as moedas circulantes de 2$50, 5$00e 25$00em
cuproníquel. Para a escultura da face comemorativa foi selecionado o trabalho
de Euclides Vaz, o qual desenvolveu um trabalho no qual faz referência às bases
da alimentação portuguesa: o cereal (milho na moeda de2$50), a carne (vaca em
moeda de 5$00) e o peixe (moeda de 25$00).
Coleção XVII Exposição de Arte, Ciência e Cultura
500$00 (Prata)
Autor: António Trigueiros e Valente de Carvalho
750$00 (Prata)
Autor: António Trigueiros e Valente de Carvalho
1000$00 (Prata)
Autor: António Trigueiros e Valente de Carvalho
Foram cunhadas 45.000 carteiras em prata “BNC”.
Foram cunhadas 8.498 carteiras em prata
“proof”.
A XVII Exposição Europeia de Arte, Ciência e Cultura, foi inaugurada em Lisboa em 7 de Maio de 1983 e subordinada ao tema “Os Descobrimentos Portugueses e a Europa do Renascimento. Por isso o Governo decidiu assinalar tão importante realização cultural com a emissão de 3 moedas comemorativas, em cujos reversos serão representadas faces de outras moedas ligadas a momentos dos mais significativos na epopeia de Portugal e na história da civilização: conquista dos mercados do ouro africano, assinalada pelo “meio escudo” de ouro, de Ceuta, de D. Afonso V; partida da armada de Vasco da Gama para a Índia, assinalada pelo “português” de ouro, de D. Manuel I; expansão comercial na época dos Descobrimentos, assinalada pelo “índio” de prata, de D. Manuel I.
Formalizada em Setembro de 1982, a estrutura
monetária desta emissão recuperou o anterior projecto de moedas de prata com os
valores de 250, 500 e 1.000 escudos previsto para o centenário de Camões, que
seria mais tarde alterado para 500, 750 e 1.000 escudos.
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Portugal em 1983
No início de 1983, o oitavo Governo
Constitucional (AD) impôs um tecto salarial que foi contestado pela CGTP e UGT,
que reclamaram junto do Presidente da República, Ramalho Eanes, que dissolvesse
o parlamento e não aceitasse mais nenhum governo da AD.
Greves nos transportes colectivos, na
construção e reparação naval e na indústria vidreira da Marinha Grande marcaram
a primeira parte do ano.
Em Abril, realizaram-se eleições legislativas,
colocando no governo Mário Soares, Neste mesmo mês agudizaram-se os conflitos
laborais na CP, de que resultaram 80 processos disciplinares a grevistas. Neste
ano o desemprego atingiu meio milhão de pessoas, mais de 556 mil tinham
contrato a prazo e 150 mil tinham salários em atraso. Ao longo do ano foram
feitas 663 greves, quase mais cem que em 1982 (565 greves).
Na década de 80, Portugal foi palco de uma
série de atentados terroristas, relacionados com grupos extremistas do Médio
Oriente, dois desses atentados ocorreram em 1983.
O atentado mais grave de terrorismo
internacional em Portugal, foi reivindicado pelo ARA, o Exército Revolucionário
Arménio, com um longo historial de ataques a diplomatas turcos pelo mundo fora.
Morreram os cinco terroristas, a mulher de um diplomata turco e um polícia
português. E a libertação do edifício foi feita pelos GOE, que receberam ordem
de intervir do então primeiro-ministro Mário Soares. As mortes foram originadas
pelo uso de explosivos, após o cerco policial (alegadamente os terroristas por
acidente fizeram explodir os engenhos que estavam em seu poder). Foi a estreia
em contexto real do Grupo de Operações Especiais (GOE) da Polícia Portuguesa.
Eram 9h da manhã, no salão de refeições do
Hotel Montechoro, em Albufeira. Um homem, sozinho, empunha uma Beretta de
fabrico italiano, e dispara à queima-roupa seis tiros contra Issam Sartawi,
médico e conselheiro de Arafat, um moderado e negociador de uma solução
pacífica com Israel. Sartawi estava em Portugal para participar no XVI
Congresso da Internacional Socialista, tendo por anfitrião Mário Soares. O
palestiniano cai imediatamente no chão. Os dois polícias que o acompanhavam
ficam sem capacidade de reacção. E o atirador abandona o hotel a pé, sem ser
detido. A arma seria encontrada por jornalistas, a 300 metros do hotel. Sartawi
era conselheiro pessoal de Yasser Arafat e conhecido pelas suas posições
favoráveis à abertura do diálogo com a esquerda israelita para uma solução
pacífica do problema palestiniano. Uma atitude que lhe valeu o ódio dos
radicais palestinianos.
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