Moedas de Portugal emitidas no ano de 1993

1$00 (Latão-Níquel)

KM# 631; AG - R.29.15
Autor: Hélder Batista

Características: Latão-Níquel (Cu 790,Zn200, Ni 10)

Dia. 16 mm; Peso 1,7, g; Bordo serrilhado; Eixo vertical

Moedas emitidas:10.505.000

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5$00 (Latão-Níquel)

KM# 632; AG - R.41.15

Autor: Hélder Batista

Características: Latão-Níquel (Cu 790,Zn200, Ni 10)

Dia. 21 mm; Peso 3,7, g; Bordo serrilhado; Eixo vertical

Moedas emitidas: 8.300.000

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Carteira anual BNC 1993

Moedas: 1$00; 5$00; 10$00,20$00, 50$00, 100$00, 200$00

(As moedas de 10$00,20$00, 50$00, 100$00, 200$00 só existem em carteiras Bnc ou Proof)

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4ª Série Descobrimentos: Chegada ao Japão

200$00 Chegada à Ilha de Tanegashima (Cuproníquel)

KM# 665; AG - R.106.01
Autor: Eloisa Byrne

Características: Cuproníquel (Cu 750, Ni 250)

Dia. 36 mm; Peso 21 g; Bordo serrilhado; Eixo Horizontal

Moedas emitidas: 1.000.000

Foram cunhados 30.000 exemplares em prata “BNC”, 30.000 ex. em prata “proof”, 2.500 ex. em paládio “proof”, 10.000 ex. em ouro “proof” e 2.500 ex. em platina “proof”.

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200$00 Arte Namban (Cuproníquel)

KM# 668; AG - R.109.01
Autor: Isabel Carriço e Fernando Branco

Características: Cuproníquel (Cu 750, Ni 250)

Dia. 36 mm; Peso 21 g; Bordo serrilhado; Eixo Horizontal

Moedas emitidas: 1.000.000

Foram cunhados 30.000 exemplares em prata “BNC”, 30.000 ex. em prata “proof”, 2.500 ex. em paládio “proof”, 10.000 ex. em ouro “proof” e 2.500 ex. em platina “proof”.

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200$00  (Cuproníquel)

KM# 667; AG - R.108.01
Autor: Raul Machado

Características: Cuproníquel (Cu 750, Ni 250)

Dia. 36 mm; Peso 21 g; Bordo serrilhado; Eixo Horizontal

Moedas emitidas: 1.000.000

Foram cunhados 30.000 exemplares em prata “BNC”, 30.000 ex. em prata “proof”, 2.500 ex. em paládio “proof”, 10.000 ex. em ouro “proof” e 2.500 ex. em platina “proof”.

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200$00  (Cuproníquel)

KM# 666; AG - R.107.01
Autor: Isabel Carriço e Fernando Branco

Características: Cuproníquel (Cu 750, Ni 250)

Dia. 36 mm; Peso 21 g; Bordo serrilhado; Eixo Horizontal

Moedas emitidas: 1.000.000

Foram cunhados 30.000 exemplares em prata “BNC”, 30.000 ex. em prata “proof”, 2.500 ex. em paládio “proof”, 10.000 ex. em ouro “proof” e 2.500 ex. em platina “proof”.

No âmbito do programa da Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, o ano de 1993 foi dedicado às celebrações luso-nipónicas evocativas dos 450 anos da chegada dos primeiros portugueses à ilha de Tanegashima, no arquipélago de Kiushu, a 23 de Setembro de 1543. Desse primeiro encontro, entre as culturas ocidental europeia e a oriental nipónica, resultou um dos mais enriquecedores diálogos entre civilizações da era dos Descobrimentos, com importantes consequências na história da humanidade. Considerou-se, por isso, muito oportuno assinalar os 450 anos do encontro Portugal-Japão, com a emissão de uma série de moedas comemorativas da efeméride

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KM# é a referência para identificar as moedas no livro World Coins, vulgarmente conhecido por "Krause"

AG é a referência usada no catálogo de Alberto Gomes “Moedas Portuguesas”

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Portugal em 1993

A crise que veio de fora. Desde a adesão à Comunidade Económica Europeia, em 1986, Portugal tinha vivido um período de forte e prolongado crescimento económico. Com a adesão ao mercado único, a economia abriu-se ao exterior, alguns sectores começaram a modernizar-se, arrancou o programa de reprivatizações, chegaram fundos europeus em maior quantidade e o país investiu em infra-estruturas. A tendência viria a ser interrompida pela recessão de 1992-1993. As nuvens negras sobre a economia começaram por chegar de fora: em 1990, eclodiu a primeira Guerra do Golfo, com a invasão do Koweit pelo Iraque, levando a uma intervenção armada liderada pelos EUA. O conflito levou a uma subida dos preços do petróleo, e os Estados Unidos entraram em recessão nos dois primeiros anos da década.

Com a entrada em vigor do Tratado da União Europeia (ou Tratado de Maastricht) assinado no ano anterior em Maastricht, é criado o Mercado Único Europeu

Criação da sociedade Parque EXPO 98, S.A., a qual seria responsável por conceber, executar, construir, explorar e desmantelar a Exposição Mundial de Lisboa (EXPO’98), bem como para intervir no reordenamento urbano na zona oriental de Lisboa onde se realizou a Exposição.

Em 1993 no apuramento para o Mundial’94, uma Seleção recheada de estrelas bateu a Escócia por 5-0 no Estádio da Luz. 11 inicial: Vitor Baia, Jorge Costa, Fernando Couto, Abel Xavier, Oceano, Paulo Sousa, Rui Barros, Rui Costa, Jorge Cadete, Paulo Futre (capitão), José Semedo. No ultimo jogo bastava um empate com a Itália, mas Portugal perdeu e falhou o Mundial’94. Mas o futebol nacional mudou para sempre, Carlos Queiroz pediu uma vassoura e nada voltou a ser igual. No fim desse jogo, Carlos Queiroz fez um discurso muito forte em declarações à RTP. Logo no relvado, o selecionador disse que era preciso limpar toda a porcaria que havia na Federação Portuguesa de Futebol. A falta de profissionalismo tinha sobretudo a ver com o rigor. Havia jogadores que só treinavam três ou quatro dias após chegarem, porque levavam cartas dos clubes a dizer que precisavam de repouso. Havia cedências para alguns jogadores chegarem dois ou três dias mais tarde, sem justificação. Não havia a obrigação de se chegar até determinadas horas à concentração.