10 Centavos (Alumínio)
50 Centavos (Bronze)
Dia. 22,5 mm; peso 4,5 g ; Bordo Liso; Eixo Horizontal
1$00 (Bronze)
Dia. 26 mm; peso 8 g ; Bordo Liso; Eixo Horizontal
2$50 (Cuproníquel)
Autor: Marcelino Norte Almeida
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5$00 (Cuproníquel)
Autor: Marcelino Norte Almeida
25$00 Ano internacional da criança (Cuproníquel)
Autor: Marcelino Norte Almeida e Lagoa Henriques
Em 1979 comemoraram-se os 20 anos da aprovação da Declaração sobre os Direitos da Criança pela Assembleia Geral das Nações Unidas. Não só para comemorar tal aniversário como para chamar a atenção de todos (governos, instituições e particulares) para a ainda lamentável situação de centenas de milhares de crianças carenciadas de alimentos, habitação e cuidados de saúde, foi 1979 declarado pela Assembleia Geral das Nações Unidas como Ano Internacional da Criança. O Governo, como forma de assinalar aquele acontecimento e de criar uma maior sensibilidade para iniciativas que visem o benefício das crianças mais necessitadas, decidiu, promover a emissão de uma moeda comemorativa alusiva ao tema Ano Internacional da Criança - 1979. Rezava assim, a introdução do decreto aprovado em 1984 da moeda comemorativa do Ano Internacional da Criança. Embora aprovada em 1984, foi cunhada com o ano de 1979, em cuproníquel com o valor de 25$00. A moeda aproveitou a face já habitual com o escudo nacional de autoria de Marcelino Norte de Almeida, enquanto a face comemorativa foi de autoria do escultor Lagoa Henriques.
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Portugal em 1979
A 10 de março de 1979, a Reforma Agrária
marcava a agenda política nacional. O governo pretendia que as propriedades
ocupadas pelos camponeses fossem devolvidas aos seus antigos donos. As
devoluções de terras eram acompanhadas pela presença de forças armadas da
Guarda Nacional Republicana. A Câmara Municipal de Évora, já tornara público
que a edilidade não concordava com a presença de forças da GNR no concelho para
este efeito. Por outro lado, Pezarat Correia, membro do Conselho da Revolução,
havia emitido um documento público onde criticava, em termos muito duros, a
política do IV Governo no domínio da Reforma Agrária e, designadamente, os seus
aspetos repressivos.
Quando Mota Pinto se demitiu do cargo de
primeiro-ministro. Pela terceira vez em menos de um ano, Ramalho Eanes optou
por nomear um Executivo de iniciativa presidencial, capaz de gerir o país até
às eleições legislativas que se iriam realizar em dezembro desse ano; a Aliança
Democrática de Sá Carneiro e Amaro da Costa venceu essas eleições.
19 de Julho, Maria de Lurdes Pintasilgo é
oficialmente indigitada primeira-ministra, do V governo Constitucional. Ao contrário
do governo de Mota Pinto, o novo executivo tem uma orientação claramente de
esquerda, Maria de Lurdes Pintasilgo fora Ministra do II e III Governo Provisório.
Ao aceitar desempenhar essas funções, tornou-se a primeira portuguesa a assumir
o cargo de chefe do Governo. Ocupou o cargo durante seis meses. Foram
características da sua acção governativa, nas palavras de um historiador, uma
liderança dialogante, bem como a manifesta preocupação de justiça social que
ultrapassou a produção legislativa da altura.
Posse de Maria de Lourdes Pintasilgo como primeira-ministra do V Governo Constitucional |
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