1$00 (Latão-Níquel)
Autor: Marcelino Norte Almeida
A crise económico financeira que assolou
Portugal no pós-revolução de 25 de Abril de 1974, agravada pela crise do
Petróleo de natureza mundial, levaram à necessidade de medidas de urgência para
relançamento da economia. Entre elas encontrou-se a desvalorização do Escudo de
modo a potenciar as exportações. Tal medida conduziu a que a moeda de 1$00 em
bronze tivesse um valor em metal e um custo de produção muito superior ao seu
valor de circulação, o que a tornou incomportável. Nesse sentido e antevendo a
revolução do sistema circulante que iria ser operado em 1985, foi criada uma
nova moeda de 1$00 simples no seu desenho e claramente de transição. Esta moeda
foi cunhada na liga de latão-níquel (79% de cobre, 20% de zinco e 1% de
níquel), estreia na numária portuguesa, mais barata e simples de produzir se
comparada com o bronze, e que posteriormente seria a base no novo sistema para
as moedas de mais baixo valor. A moeda manteve-se em circulação até à
introdução do Euro em 2002, embora a sua produção tenha sido abandonada em
1986.
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2$50 (Cuproníquel)
Autor: Marcelino Norte Almeida
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5$00 (Cuproníquel)
Autor: Marcelino Norte Almeida
25$00 (Cuproníquel)
Autor: Marcelino Norte Almeida
25$00 Região Autónoma da Madeira (Cuproníquel)
Autor: Desenho proposto pelo Governo Regional (Manuela Granja)
(*) Nos livros de Krause/Mishler e de Alberto
Gomes esta moeda está catalogada em moedas da Madeira
100$00 Região Autónoma da Madeira (Cuproníquel)
Autor: Desenho proposto pelo Governo Regional (Manuela Granja)
(*) Nos livros de Krause/Mishler e de Alberto Gomes esta moeda está catalogada em moedas da Madeira
A autonomia político-administrativa reconhecida
pela Constituição da República às Regiões Autónomas, em obediência às suas
características geográficas, constituiu uma das inovações mais significativas
da lei fundamental aprovada no pós 25 de Abril. Justificou-se, pois, que essa autonomia
regional fosse assinalada por uma emissão de moedas comemorativas, aproveitando-se
a oportunidade para atribuir à região as receitas que, o Estado arrecadou através
da emissão. A série correspondente à Região Autónoma da Madeira foi cunhada em
1981, com desenho proposto pelo Governo Regional, e lançada em circulação em
Maio de 1982. Foi ainda produzida uma coleção em moedas de prata com toque 925
º/oo com acabamento especial proof com as mesmas características das moedas
comemorativas correntes. A série era
composta por uma moeda de 25$00 e uma de 100$00. Os motivos eram semelhantes e
foram selecionados pelo Governo Regional da Madeira e eram de autoria da
escultora Manuela Granja. Assim, no anverso, apresentava as legendas “República
Portuguesa” e “R.A.M.” no rebordo. Ao centro, na parte superior, o escudo
nacional e o escudo da madeira e, por baixo, o valor facial. No reverso surgia
no bordo a legenda “Região Autónoma da Madeira” e a era “1981”. No Campo, ao
centro, a efígie de João Gonçalves Zarco descobridor oficial do arquipélago e,
por baixo, a legenda “Zarco”
25$00 Ano internacional do deficiente (Cuproníquel)
Autor: Marcelino Norte Almeida (anverso) Armando Matos Simões (reservo)
100$00 Ano internacional do deficiente (Cuproníquel)
Autor: Marcelino Norte Almeida (anverso) Armando Matos Simões (reservo)
A exemplo da iniciativa da UNICEF e do secretariado do IYDP
(International Year of Disabled Persons), de estabelecer um programa internacional
de emissão de moedas para assinalar 1981 como o ano internacional das pessoas deficientes,
dentro de uma vasta campanha, a nível mundial, o Governo determina que se proceda a uma emissão de moedas alusivas ao
acontecimento. “Seguindo o critério adotado pelo Secretariado do IYDP para as
emissões internacionais, também a emissão nacional de moedas contempla a
representação em efígie de personalidades de mérito, que, ou alcançaram
posições de relevo, a despeito das suas incapacidades, ou se distinguiram pelo
contributo científico que puseram à disposição dos deficientes.
“É assim que a escolha recaiu sobre o nome de 2 portugueses ilustres: António Feliciano de Castilho, intelectual de grande prestígio na cultura portuguesa do século passado, e Jacob Rodrigues Pereira, judeu de origem portuguesa, considerado um dos beneméritos da humanidade por ter sido o iniciador de um método de ensino para surdos-mudos e autor da obra Observations sur les sourdes-muets, publicada em França no ano de 1762.”
Por sugestão da Comissão Coordenadora Nacional
dos Organismos dos Deficientes (CCNOD), a INCM preparou uma amoedação alusiva ao
Ano Internacional do Deficiente, tendo convidado em Maio de 1981 o escultor
Armando Matos Simões para executar os desenhos. Na estrutura monetária desta emissão seguiu-se
o exemplo das moedas comemorativas das autonomias regionais (25$00 e 100$00 de
cuproníquel), com uma alteração importante: o projeto original do escultor
Matos Simões para o anverso comum, muito estilizado e sem uma clara perceção
dos símbolos heráldicos nacionais, seria substituído pelo modelo de Marcelino Norte
de Almeida primeiramente utilizado na moeda comemorativa do Marechal Carmona e nas
moedas de Alexandre Herculano, iniciando-se assim uma prática de normalização
da representação do Escudo Nacional nos anversos de amoedações comemorativas. Apesar de aprovada por despacho do secretário
de Estado do Tesouro, Walter Marques, de 15 de Outubro de 1981, a publicação
definitiva do diploma autorizando esta cunhagem só teve lugar em Janeiro de
1983
As duas moedas desta série acabariam por ser lançadas em circulação em Junho de 1984, por ocasião da abertura do XV Congresso Mundial de Reabilitação
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Portugal 1981
Carlos Paião foi o representante português na
Eurovisão com o tema “Playback”. O tema é uma sátira ao uso excessivo de
“playback”, uma técnica que permite aos cantores atuarem sem a necessidade de
projetarem a voz, ou seja, mexendo apenas a boca. Apesar do sucesso da canção,
que ainda hoje é conhecida por todos os amantes de música em Portugal, certo é
que no certame o júri não ficou muito convencido. Com apenas 9 pontos
conquistados, o português terminou em 18.º lugar, num concurso em que
participaram 20 países.
Carlos Paião |
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