S. Tomé e Príncipe
1 escudo (Alpaca)
KM# 4; AG - ST.12.01
Autor:
Marcelino Norte de Almeida
Características:
Cuproníquel (Cu 800, Ni 200)
Dia.
26,8 mm; peso 8 g ; Bordo Serrilhado; Eixo Horizontal
Moedas
emitidas 100.000
=//=
2$50 Escudos (Prata)
KM# 5; AG - ST.15.01
Autor:
Marcelino Norte de Almeida
Características: Prata (Ag 650)
Dia.
20 mm; peso 3,5 g ; Bordo Serrilhado; Eixo Horizontal
Moedas
emitidas 80.000
=//=
5 Escudos (Prata)
KM# 6; AG - ST.18.01
Autor:
Marcelino Norte de Almeida
Características:
Prata (Ag 650)
Dia.
25 mm; peso 7 g ; Bordo Serrilhado; Eixo Horizontal
Moedas
emitidas 60.000
=//=
10 Escudos (Prata)
KM# 7; AG - ST.22.01
Autor:
Marcelino Norte de Almeida
Características:
Prata (Ag 650)
Dia.
30 mm; peso 12,5 g ; Bordo Serrilhado; Eixo Horizontal
Moedas
emitidas 40.000
=//=
A Emissão de Escudos de 1939
Na sequência da reforma dos símbolos coloniais (entre os
quais os brasões das várias colónias) e da uniformização do Escudo em
circulação nos vários territórios iniciada em Moçambique, foi também autorizada
a emissão de moedas de escudo com os valores de 1$, 2$50, 5$ e 10$ para São
Tomé e Príncipe.
Estas moedas muito semelhantes em termos de desenho e estrutura
com as que circularam nas outras colónias foram as primeiras a apresentar o
brasão de São Tomé e Príncipe. As novas moedas cunhadas em prata (2$50, 5$ e
10$) apresentavam no anverso os distintivos da Ordem do Império a preencher o
campo, com a legenda “República Portuguesa” e a era de cunhagem.
No reverso, surgia o brasão de São Tomé e Príncipe envolvido
pela legenda “Colónia de S. Tomé e Príncipe” e o valor da moeda, a moeda de 1$00
cunhada em Cuproníquel apresentava no anverso o campo com o valor facial, envolvido
pela legenda “República Portuguesa”. O reverso era semelhante ao descrito para
as moedas de prata, substituindo-se o valor pela era de cunhagem.
Viagem presidencial em 1939
Em 17 de Junho de 1939, teve lugar a cerimónia da partida
do Presidente da Republica. General Óscar Carmona para uma viagem presidencial às
colónias Portuguesas de Cabo Verde, S. Tomé e Príncipe, Moçambique e Angola,
incluindo uma visita à união Sul-Africana.
Esta que seria a 2ª viagem às colónias do chefe de estado,
a primeira tinha ocorrido entre 11 de Junho e 30 de Agosto de 1938 a S. Tomé e Príncipe
e Angola.
Nesta viagem, o General Óscar Carmona seria acompanhado pelo
Ministro das Colónias, Dr. Francisco José Vieira Machado.
De forma A assinalar para a posteridade o acto histórico,
foi decidido gravar na pedra das duas colunas do “Cais das colunas” de Lisboa
uma mensagem do Presidente da República:
«AQUI
EMBARCOU O CHEFE DO ESTADO PARA A PRIMEIRA VIAGEM ÀS TERRAS ULTRAMARINAS DO
IMPÉRIO: SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE E ANGOLA
XI DE
JULHO – XXX DE AGOSTO DE MCMXXXVIII
COM A
CERTEZA DE QUE FALA PELA MINHA VOZ PORTUGAL INTEIRO, PROCLAMO A UNIDADE
INDESTRUTÍVEL E ETERNA DE PORTUGAL DE AQUÉM E ALÉM MAR – GENERAL CARMONA»
E outra do Presidente do conselho:
«A
SEGUNDA VIAGEM DO CHEFE DO ESTADO ÀS TERRAS ULTRAMARINAS DO IEPÉRIO: CABO
VERDE, MOÇAMBIQUE E ANGOLA
XVII
DE JUNHO – XII DE SETEMBRO DE MCMXXXIX
A
VIAGEM DO CHEFE DE ESTADO ÀS TERRAS DO IMPÉRIO EM ÁFRICA ESTÁ NA MESMA
DIRECTRIZ DAS NOSSAS PREOCUPAÇÕES E FINALIDADE, É MANIFESTAÇÃO DO MESMO
ESPÍRITO QUE PÔS DE PÉ O ACTO COLONIAL – SALAZAR»
O regresso do general Óscar Carmona, em 12 de Setembro de
1939, seria obscurecido pelos ventos que já sopravam da Europa: começara a
segunda guerra mundial, mas para Portugal, as memórias dessas duas viagens
seria guardada para sempre naquela entrada simbólica de Lisboa.
Coluna com gravações da mensagem do General Óscar Carmona
Coluna com gravações da mensagem do Presidente do Conselho Salazar
Chegada do paquete “Colonial” frente à Praça do Comércio
Cartaz de propaganda do Estado Novo “Centenário da fundação
da pátria portuguesa”
Sem comentários:
Enviar um comentário