Moçambique
50 centavos (Bronze)
KM# 73; AG - MÇ.10.01
Autor: Marcelino Norte de Almeida
Autor: Marcelino Norte de Almeida
Características:
Bronze (Cu 950, Zn 30, Sn 20)
Dia.
22,8 mm; peso 4 g ; Bordo Serrilhado; Eixo Horizontal
Moedas
emitidas 2.500.000
=//=
1 Escudo (Bronze)
KM# 74; AG - MÇ.15.01
Autor: Marcelino Norte de Almeida
Autor: Marcelino Norte de Almeida
Características:
Bronze (Cu 950, Zn 30, Sn 20)
Dia.
26,8 mm; peso 7,5 g ; Bordo Serrilhado; Eixo Horizontal
Moedas
emitidas 2.000.000
=//=
Timor
10 Avos (Bronze)
KM# 5; AG - TM.01.01
Autor: Marcelino Norte de Almeida
Autor: Marcelino Norte de Almeida
Características:
Bronze (Cu 950, Zn 30, Sn 20)
Dia.
20,5 mm; peso 3 g ; Bordo Liso; Eixo Horizontal
Moedas
emitidas 500.000
=//=
20 Avos ( Alpaca)
KM# 6; AG - TM.02.01
Autor: José Simões de Almeida (sobrinho)/Alves do Rego
Autor: José Simões de Almeida (sobrinho)/Alves do Rego
Características:
Alpaca (Cu 610, Zn 200, Ni 190)
Dia.
26,8 mm; peso 8 g ; Bordo Serrilhado; Eixo Horizontal
Moedas
emitidas 50.000
=//=
50 Avos (Prata)
KM# 7; AG - TM.03.01
Autor: Marcelino Norte de Almeida
Autor: Marcelino Norte de Almeida
Características:
Prata (Ag 650)
Dia.
20 mm; peso 3,5 g ; Bordo Serrilhado; Eixo Horizontal
Moedas
emitidas 150.000
=//=
Emissão de Moedas em Patacas (Avos)
Depois de uma contínua manutenção das
necessidades monetárias do território timorense assegurado por emissões de
Papel-moeda ou pela utilização de material circulante oriundo de territórios
envolventes, procedeu-se finalmente à emissão de moedas portuguesas para o
território. Esta primeira emissão seguiu o padrão Pataca, apresentando três
denominações: 10 avos, 20 avos e 50 avos. A economia local sofria muito com a
falta de numerário circulante, havendo claramente uma ocupação definitiva do
território por parte de Portugal algo que poucas décadas antes não era uma
realidade. Assim, e para rápida resolução foi autorizada as emissões de notas
de Macau com sobrecarga “PAGÁVEL EM TIMOR” com os valores de 5, 25 e 100
Patacas, foi emitida Cédula com o valor de 1 Pataca produzida especificamente
para o território (ver ponto seguinte) e as moedas referidas. O montante total
de emissão inicialmente autorizado foi de 65 000 Patacas, sendo 100 000 moedas
de 50 avos em prata, 50 000 moedas em alpaca de 20 avos e 50 000 moedas de 10 avos
em bronze. Estes limites previstos no decreto-lei 35 754 de 19 de Julho de
1946, estavam de acordo com o mesmo decreto passíveis de serem elevados até um
total de 2 000 000 de Patacas e em caso de necessidade extrema a 8 000 000 de
Patacas. As moedas de 10 avos apresentavam no anverso as cinco quinas, tendo na
orla a legenda “REPÚBLICA PORTUGUESA” e era de cunhagem. No reverso a indicação
do valor, com representação no exergo de ramos de loureiro, e colocado à volta
do valor a legenda “COLÓNIA DE TIMOR”. As moedas de 20 avos apresentavam no
anverso a efígie da República, e na orla a era de fabrico e a legenda
“REPÚBLICA PORTUGUESA”. No reverso surgia o escudo nacional laureado, e abaixo
deste a indicação do valor e a legenda “COLÓNIA DE TIMOR”. As moedas de 50 avos
apresentavam no anverso a era do fabrico sobre o distintivo da Ordem do Império
Colonial envolvido pela legenda “REPÚBLICA PORTUGUESA”. No reverso a indicação do
valor, ornado com ramos de loureiro e a legenda “COLÓNIA DE TIMOR”.
O território timorense sempre sofreu com a distância em relação
à Metrópole. Descoberto pelos portugueses em 1512, foi pela primeira vez descrita
em documentos oficiais em carta de Rui de Brito Patalim a D. Manuel I em 1514.
Inicialmente o interesse pela ilha resumia-se ao comércio. Os portugueses
procuravam vários dos recursos locais, nomeadamente sândalo.
Posteriormente Portugal levou até Timor a religião católica,
tendo os Dominicanos sido os primeiros colonizadores portugueses ao
instalarem-se no território em Lifau (na área do distrito actual de Oecussi) em
1556. Apenas em 1702 a colonização efectiva do território foi iniciada com a
chegada do primeiro governador português ao território. Em 1859 pelo Tratado de
Lisboa foi feita a demarcação das possessões portuguesas e holandesas da
região. Durante a Segunda Grande Guerra Mundial, embora Portugal tenha permanecido
neutral, o território foi primeiro ocupado por tropas australianas e holandesas
em 1941, a pretexto de impedir uma invasão japonesa, a qual ocorreu em 1942.
Entre 1942 e 1943 tropas portuguesas, aliadas e locais avançaram para confronto
sob a forma de Guerrilha, sem grande resultado prático. Após a rendição
japonesa, Portugal recuperou a sua antiga possessão a qual sofreu de forma evidente
com as ocupações estrangeiras.
Sem comentários:
Enviar um comentário