X Centavos (Bronze)
KM# 583; AG - R.10.14
Autor: Marcelino Norte de Almeida.
Características: Bronze (Cu 950; Zn 30; Sn 20)
Dia. 17,5 mm; Peso 2 g; Bordo liso; Eixo horizontal
Dia. 17,5 mm; Peso 2 g; Bordo liso; Eixo horizontal
Moedas emitidas: 2.452.000
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10 Escudos (Prata)
KM# 586; AG - R.44.01
Autor:
João da Silva
Características:
Prata (Ag 680)
Dia.
30 mm; peso 12;5 g ; Bordo Serrilhado; Eixo Horizontal
Moedas
emitidas 5.764.350
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Portugal em 1954:
Foi aprovada a substituição das moedas de 10$00 em circulação. A medida decorreu pela necessidade de normalizar o toque de prata destas moedas em relação às de 2$50 e de 5$00. Assim, as novas moedas passaram a ter toque de 680 por 1000. O autor foi João da Silva, apresentando o anverso o desenho aplicado na moeda de 20$00 de 1952 e no reverso o desenho das Caravelas aplicado na anterior série de prata. A anterior moeda de 10$00 foi imediatamente retirada de circulação.
Criação da Junta de Energia Nuclear (JEN) e da Comissão de
Estudos de Energia Nuclear.
A Escola Superior Colonial passa a designar-se Instituto
Superior de Estudos Ultramarinos.
Encerramento do Campo de Concentração do Tarrafal,
oficialmente denominado Colónia Penal de Cabo Verde, a mais temível e brutal
prisão política do fascismo que ficou para a história como o "Campo da
Morte Lenta". Durante mais de dezassete anos recebeu um total de 340
presos, mas que devido à crueldade e atrocidade do regime que aí vigorava levou
à morte de 32 homens e à contração de doenças crónicas por quase todos os sobreviventes.
Criado a 29 de Outubro de 1936, no âmbito da reestruturação do regime prisional
do Estado Novo, o carácter excepcional e o requinte da barbárie que era
aplicada aos presos levou desde o seu início a que o campo fosse comparado aos
campos de concentração nazi, não obstante não haver em Portugal pena de morte.
O dia 1 de Dezembro de 1954 é a data que assinala um dos
maiores feitos da história benfiquista - a inauguração do Estádio do Sport
Lisboa e Benfica, popularmente conhecido por Estádio da Luz. Foi o culminar de
um sonho de muitos anos, após inúmeras iniciativas e actividades que movimentaram
o País e as colónias portuguesas, num esforço gigantesco que merece figurar na
história contemporânea de Portugal como um dos seus capítulos mais vibrantes.
Podemos classificar o Estádio como um monumento erguido com a vontade de um
povo! Após várias décadas sem casa própria, o maior e mais popular clube
português conseguia, finalmente, um estádio à imagem da sua dimensão. Desde a
formação do clube em 28 de Fevereiro de 1904 que o Sport Lisboa e Benfica tinha
jogado sempre em campos arrendados, tais como Terras do desembargador 1904/1906,
Campo da Feiteira 1907/1911, Campo de Sete Rios 1913/1917, Campo de Benfica
1916/1926, o Estádio do Campo Grande 1941/1945 construído em terrenos
arrendados ao rival Sporting Clube de Portugal, a única exceção foi o Estádio
das Amoreiras 1923/1940 ao contrário dos atrás mencionados foi propriedade do
clube, tendo sido demolido para dar lugar à Avenida Duarte Pacheco. Após um longo
processo negocial com a câmara Municipal de Lisboa, foi estabelecido que o
clube iria abandonar o espaço arrendado no Campo Grande e regressar à freguesia
de Benfica. Motivados pelo presidente do clube, Joaquim Ferreira
Bogalho os sócios suportaram uma quota suplementar destinada a custear a
construção do novo estádio para além de terem contribuído com doações ou mesmo
através de trabalho.
O desafio inaugural disputou-se entre o Sport Lisboa
Benfica o Futebol Clube do Porto, com a vitória do F.C. do Porto por 1-3, o
primeiro golo marcado no Estádio da Luz foi marcado pelo defesa do Benfica
Julinho aos 5 minutos na própria baliza.
Planta do Parque desportivo do Sport Lisboa e Benfica
Obras durante a construção do Estádio da Luz
Jogo inaugural no Estádio da Luz
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