24/03/2017

Moedas das Ex-Colónias Portuguesas emitidas em 1956

Angola

1 Escudo (Bronze)

KM# 76; AG – AG.17.02
Autor: Marcelino Norte de Almeida
Características: Bronze (Cu 960, Sn 20, Zn 20)
Dia. 26 mm; peso 8 g ; Bordo Liso; Eixo Horizontal
Moedas emitidas 2.988.850

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2$50 Escudos (Cuproníquel)

KM# 77; AG – AG.18.02
Autor: Marcelino Norte de Almeida
Características: Cuproníquel (Cu 750, Ni 250)
Dia. 20 mm; peso 3,5 g ; Bordo Serrilhado; Eixo Horizontal
Moedas emitidas 9.991.850


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Edifício sede do Banco Nacional de Angola inaugurado em 1956 


A instalação do primeiro estabelecimento bancário em Angola remonta à 1865, e começou a funcionar em Agosto do mesmo ano. Tratava-se de uma sucursal do Banco Nacional Ultramarino, autorizado a instalar-se em Luanda, passando as notas emitidas por este Banco a constituir a moeda nacional. Estavam lançadas as bases para o início do exercício da atividade bancária em Angola. Contudo, o desenrolar deste processo foi conturbado. O descontrole ao nível da emissão monetária, conduziu a uma situação financeira insustentável na colónia, e para contornar esta situação, as autoridades coloniais criaram uma Junta de Moeda que deu inicio a um processo de reforma monetária, cuja primeira Acão foi a constituição de um Banco emissor independente, “o Banco de Angola”.
A delegação do então Banco de Angola passou a funcionar, de facto, em Angola, numa tentativa de se perpetuar a presença colonial no território nacional, no entanto o Banco nem sempre funcionou nesses moldes, a 14 de Agosto de 1926 altura em que foi criado o Banco de Angola, a sua sede estava instalada em Lisboa para se esquivar às influências locais e para ser mais direta a fiscalização do Ministro das Colónias. 
O edifício destinado à direção geral do “Banco de Angola” em Angola, foi inaugurado em 1956, o edifício tornou-se pela sua grandiosidade e monumentalidade, no ex-libris de Angola inteira e exemplar único no mundo Lusófono. O edifício tem formas típicas da arquitetura favorecida pelo regime do Estado Novo, estilo também chamado “Português Suave”. O edifício desenvolve-se em dois corpos ortogonais ligados entre si por um corpo circular, cuja cobertura é feita por uma enorme cúpula. O interior é luxuoso, decorado com mobiliário de madeiras preciosas, quadros e grandes painéis de azulejos representativos da chegada dos Portugueses aos reinos do Kongo e N’gola. Também contém belas pinturas e frescos nos tetos de algumas salas e da cúpula do corpo circular, cujo acesso é feito por uma imponente escadaria de mármore. A estrutura do edifício foi feita com betão armado, enquanto que as paredes foram feitas com tijolo cerâmico perfurado, com uma camada de reboco e pintado.
 Edifício sede do Banco Nacional de Angola
Interior do corpo circular
 Escadaria de mármore
Interior luxuoso com mobiliário de madeiras preciosas

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