31/03/2017

Moedas das Ex-Colónias Portuguesas emitidas em 1957

Angola

50 Centavos (Bronze)

KM# 75; AG - AG.16.04
Autor: Marcelino Norte de Almeida
Características: Bronze (Cu 960, Sn 20, Zn 20)
Dia. 20 mm; peso 4 g ; Bordo Liso; Eixo Horizontal
Moedas emitidas 8.879.000

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Nova série de notas colocada em circulação em 1957


Em 1953 foi aprovada a Lei Orgânica do Ultramar (Lei n.º 2066 de 27 de Junho) que estabeleceu o Escudo como a moeda de todas as Colónias. Assim, o Banco de Angola começou a providenciar pela substituição do Angolar pelo Escudo. A necessidade produzir novas notas fez com que os Angolares circulassem até 1958 quando foram em definitivo recolhidas as últimas notas e cédulas. A estampagem destas novas notas (de 20$, 50$, 100$, 500$ e 1000$) ocorreu na Thomas de La Rue & Co Ltd, de Londres. Iniciada em 1956, foi colocada em circulação em 1957. 
A nota de 20$ prestou homenagem à figura de Silva Porto, explorador de África. Na frente com fundo amarelo-laranja, surgia a figura do homenageado à direita em tons castanhos. No corpo à esquerda a representação do Silo do Porto de Lobito e à esquerda um Padrão dos Descobrimentos. No verso, gravura em castanho de manada antílopes em corrida na savana.
Nota de 20 Escudos

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Moçambique

50 Centavos (Bronze)

KM# 81; AG – MÇ.12.02
Autor: Marcelino Norte de Almeida
Características: Bronze (Cu 960, Sn 20, Zn 20)
Dia. 20 mm; peso 4 g ; Bordo Liso; Eixo Horizontal
Moedas emitidas 24.989.950

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1 Escudo (Bronze)

KM# 82; AG – MÇ.17.02
Autor: Marcelino Norte de Almeida
Características: Bronze (Cu 960, Sn 20, Zn 20)
Dia. 26 mm; peso 8 g ; Bordo Liso; Eixo Horizontal
Moedas emitidas 2.896.850

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Seleção de Espanha de hóquei em Moçambique


Uma vez finda a época local, por iniciativa do Clube Ferroviário de Lourenço Marques, a Seleção de Espanha, que acabara de conquistar o Campeonato da Europa, deslocou-se a Moçambique como Seleção da Catalunha. Os jogos foram disputados no pavilhão do Clube Desportivo da Malhangalene, na altura o único coberto, perante lotações esgotadas. A formação do Clube como lhe competia, realizou a partida inaugural, tendo perdido por (3-4), sendo um sinal positivo para estimular as outras equipas locais que, apesar de se terem batido com galhardia, perderam todos os jogos, por diferença mínima, tendo em linha de conta que era a primeira vez que enfrentavam equipas estrangeiras, neste caso, os Campeões Europeus.
Finalmente, no dia 27 de Junho, iniciaram-se os jogos mais importantes. Um Misto de Lourenço Marques, derrotou os nossos “hermanos” por (4-3), gerando grande entusiasmo e expectativa para o jogo que se seguiria.
No dia 29, formaram-se enormes filas de pessoas, junto do portão do Malhangalene, ansiosas por obterem os bilhetes que receavam viessem a esgotar-se. E foi com o Pavilhão superlotado, que a Seleção de Lourenço Marques, derrotou surpreendentemente os Campeões da Europa, por expressivos e surpreendentes (5-1), situando o hóquei moçambicano a um nível que transcendia a categoria nacional.
Jogo inaugural 

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