21/04/2017

Moedas de Portugal emitidas no ano de 1959

Centavos (Bronze)


KM# 583; AG - R.10.19
Autor: Marcelino Norte Almeida
Características: Bronze (Cu 950, Zn 30 Sn 20)
Dia. 17,5 mm; peso 2 g ; Bordo Liso; Eixo Horizontal
Moedas emitidas 7.140.000

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XX Centavos (Bronze)


KM# 584; AG - R.16.14
Autor: Marcelino Norte Almeida
Características: Bronze (Cu 950, Zn 30 Sn 20)
Dia. 20,5 mm; peso 3 g ; Bordo Liso; Eixo Horizontal
Moedas emitidas 4.780.000

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50 Centavos (Alpaca)


KM# 577; AG - R.20.20
Autor: Simões de Almeida
Características: Alpaca (Cu 610 Zn 200 Ni 190)
Dia. 22,8 mm; peso 4,5 g ; Bordo Serrilhado; Eixo Vertical
Moedas emitidas 4.027.000

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1 Escudo (Alpaca)


KM# 578; AG - R.25.16
Autores: José Simões de Almeida e Alves Rego.
Características: Alpaca (Cu 610; Zn 200; Ni 190)
Dia. - 26,8 mm; Peso 8 g; Bordo serrilhado; Eixo vertical
Moedas emitidas: 1.908.300

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Portugal em 1959:



O Santuário Nacional de Cristo Rei, foi inaugurado em 1959, O Santuário situa-se a uma altitude de 113 metros acima do nível do Tejo, sendo constituído por um pórtico projectado pelo arquitecto António Lino, com 75 metros de altura, encimado pela estátua do Santíssimo Redentor de braços abertos voltado para a cidade de Lisboa, com 28 metros de altura, obra do escultor português Francisco Franco de Sousa. O pedestal, incluindo o pórtico, eleva-se a 82 metros de altura. 
A ideia da construção do Monumento a Cristo Rei surge em 1934, aquando de uma visita ao Brasil do então Cardeal Patriarca de Lisboa, D. Manuel Gonçalves Cerejeira. Ao passar pelo Rio de Janeiro, viu a imponente imagem de Cristo Redentor do Corcovado e logo no seu coração nasceu o desejo de construir semelhante obra em frente a Lisboa.
A 17 de Maio (dia de Pentecostes) perante a imagem de Nossa Senhora de Fátima, com a participação de todo o Episcopado Português, os Cardeais do Rio de Janeiro e de Lourenço Marques, o Presidente da República Américo Tomaz, o Presidente do Conselho Oliveira Salazar e demais individualidades, inaugurou-se o monumento, á cerimonia assistiram cerca de 300 mil pessoas. O Papa João XXIII fez-se presente por mensagem. 

É promulgado o texto da revisão constitucional. A Lei n° 2100 determina que o Presidente da República passa a ser escolhido por um colégio eleitoral constituído por 602 membros (deputados da AN, membros da Câmara Corporativa, representantes das estruturas administrativas dos territórios coloniais, representantes das Câmaras Municipais).

Inuguração do Metropolitano de Lisboa. O Presidente Américo Tomás fez a viagem inaugural, num comboio benzido pelo cardeal Cerejeira e que partiu da estação dos Restauradores pouco depois das 11 da manhã de 29 de Dezembro de 1959
O primeiro protejo de um sistema de caminhos-de-ferro subterrâneo para Lisboa data de 1888, previa já um sistema completo de linhas, formando uma rede. Mais tarde, nos anos 20 do século XX, dão entrada na Câmara Municipal de Lisboa dois projetos, que não tiveram seguimento.
Somente a partir da 2ª Guerra Mundial com a retoma da economia e no seguimento das políticas de eletrificação, surge com plena vitalidade a decisão de se construir um metropolitano para Lisboa. A sociedade é constituída a 26 de janeiro de 1948 e tinha como objetivo o estudo técnico e económico, em regime de exclusivo, de um sistema de transportes coletivos fundado no aproveitamento do subsolo da cidade. A concessão para a instalação e exploração do respetivo Serviço Público veio a ser outorgada em 1 de julho de 1949.
Os trabalhos de construção iniciaram-se em 7 de agosto de 1955 e, quatro anos depois, em 29 de dezembro de 1959, o novo sistema de transporte foi inaugurado. A rede aberta ao público consistia numa linha em Y constituída por dois troços distintos, Sete Rios (atualmente, Jardim Zoológico) – Rotunda (atualmente, Marquês de Pombal) e Entre Campos – Rotunda (Marquês de Pombal), confluindo num troço comum, Rotunda (Marquês de Pombal) – Restauradores, logo no primeiro ano, o metropolitano de Lisboa transportou 15,3 milhões de passageiros.
O Metropolitano de Lisboa veio a tornar-se um fator determinante no desenvolvimento da cidade, traçando linhas de expansão urbanísticas e funcionando como motor principal do sistema de transportes da cidade, dada a sua segurança, rapidez e regularidade.
Construção da estação de metro do Marquês de Pombal
Metropolitano de Lisboa em 1959
Cardeal Cerejeira inaugura o Metropolitano de Lisboa, na estação dos Restauradores

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