16/06/2017

Moedas de Portugal emitidas no ano de 1963

Centavos (Bronze)

KM# 583; AG - R.10.23
Autor: Marcelino Norte Almeida
Características: Bronze (Cu 950, Zn 30 Sn 20)
Dia. 17,5 mm; peso 2 g ; Bordo Liso; Eixo Horizontal
Moedas emitidas 5.393.000

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XX Centavos (Bronze)

KM# 584; AG - R.16.18
Autor: Marcelino Norte Almeida
Características: Bronze (Cu 950, Zn 30 Sn 20)
Dia. 20,5 mm; peso 3 g ; Bordo Liso; Eixo Horizontal
Moedas emitidas 7.990.000

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50 Centavos (Alpaca)

KM# 577; AG - R.20.24
Autores: José Simões de Almeida e Alves Rego.
Características: Alpaca (Cu 610; Zn 200; Ni 190)
Dia. 22,8 mm; Peso 4,5 g; Bordo serrilhado; Eixo vertical
Moedas emitidas: 2.346.000

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2$50 Escudos (Cuproníquel)

KM# 590; AG - R.31.01
Autor:  Marcelino Norte Almeida
Características: Cuproníquel (Cu 750, Ni 250)
Dia. 20 mm; Peso 3,5 g; Bordo serrilhado; Eixo Horizontal
Moedas emitidas: 12.711.000

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5 Escudos (Cuproníquel)

KM# 591; AG - R.37.01
Autor: Marcelino Norte Almeida
 Características: Cuproníquel (Cu 750, Ni 250)
Dia. 24,5 mm; Peso 7 g; Bordo serrilhado; Eixo horizontal
Moedas emitidas: 2.200.000

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As novas moedas de cuproníquel


A longa circulação das moedas de 2$50 e de 5$00 de prata com o seu consequente desgaste associado à desvalorização do Escudo em relação ao preço da prata praticado trinta anos antes, conduziu à necessidade de substituir estas duas moedas. A escolha recaiu em duas novas moedas cunhadas em cuproníquel, liga mais pobre mas igualmente resistente, já utilizada previamente em moedas e quatro, dez e vinte centavos. A autoria foi do escultor residente na Casa da Moeda, o mestre Marcelino Norte Almeida que compôs uma moeda sóbria e elegante. Como motivos principais foram mantidos a Caravela desta vez representada com duas velas latinas e o escudo nacional desenhado de forma mais sóbria e envolvido a cada lado por duas estrelas. Estas moedas mantiveram-se em produção até à introdução do último sistema monetário do Escudo em 1986. Seriam retiradas oficialmente de circulação em 1989 (cinco escudos) e 1998 (dois escudos e cinquenta centavos). Este grupo de moedas caracterizou-se por apresentar cunhagens anuais de vários milhões de moedas. Tal volume de produção associado a mecanismos de controlo de qualidade ainda pouco condizentes com as necessidades de emissão dessa altura, conduziram à ocorrência em vários anos de erros ao nível dos eixos, os quais são de grande interesse para alguns numismatas.

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Portugal em 1963


É criada a ADSE (Assistência na Doença aos Servidores Civis do Estado).

Violentos confrontos com as autoridades nas manifestações do Primeiro de Maio que resultam num morto, e vários feridos.

Realizam-se pela primeira vez cerimónias militares no Terreiro do Paço, por ocasião do Dia de Portugal, onde se condecoram militares.

Arde em Lisboa a Fragata D. Fernando II e Glória.O último navio exclusivamente à vela da Marinha Portuguesa e a última “Nau” da “Carreira da Índia”, verdadeira linha militar que durante mais de 3 séculos fez a ligação entre Portugal e aquela antiga colónia. Foi também o último grande navio a ser construído no estaleiro real de Damão (Estado da Índia) onde foi lançado à água em 1843, sendo depois rebocado para Goa a fim de ser armado e aparelhado. O navio foi batizado com o nome de D. Fernando II e Glória em homenagem a D. Fernando Saxe Coburgo-Gotha, marido da Rainha D. Maria II de Portugal e à própria Rainha cujo nome era Maria da Glória. Entre 1865 e 1938, fundeado no Tejo, funcionou como Escola de Artilharia Naval. Em 1947 o navio passou a ser a sede de uma obra social que viria a acolher muitos adolescentes e jovens rapazes, maioritariamente órfãos e provenientes de classes desfavorecidas e que nele recebiam formação escolar e aprendizagem técnica naval para mais tarde poderem trabalhar na Marinha de Guerra, de pesca ou mercante. Em 1963, ainda nessas funções, a D. Fernando II e Glória sofreu um grande incêndio que a destruiu em grande parte, tendo ficado meio submersa no rio Tejo até 1992, altura em que foi decidido promover a recuperação e restauro do navio.

Inauguração da Ponte da Arrábida entre o Porto e Vila Nova de Gaia.A Ponte de Arrábida é uma ponte em arco sobre o Rio Douro que liga o Porto (pela zona da Arrábida) a Vila Nova de Gaia (pelo nó do Candal). Desde a década de 1930 que era necessário criar ligações alternativas às antigas pontes (pontes Maria Pia e D.Luís) de modo a responder ao crescente fluxo da circulação viária. No tempo da sua construção em 1963, a ponte tinha o maior arco em betão armado de qualquer ponte no mundo. O comprimento total da plataforma é de 614,6m , tendo uma largura de 26,5m. O seu vão de 270 m, e 52 m de flecha, arco esse constituído por duas costelas ocas paralelas, de 8m de largura ligadas entre si por contraventamento longitudinal e transversal. Tinha duas faixas de rodagem e duas faixas laterais para peões e ciclistas.
A construção da ponte, decorreu de 25 de Outubro de 1956 a 22 de Junho de 1963 e o seu custo ascendeu a cerca de 112 800 contos (o que, sem correcção monetária corresponderia, hoje, a 564 000€). À data, as condições técnicas do projecto exigiram soluções inovadoras, sobretudo as decorrentes da construção do arco único com 270 metros de corda, à altura o maior arco do mundo.Nas torres dos elevadores, parte integrante da estrutura daquela obra de arte, podem observar-se quatro esculturas ornamentais com cinco metros de altura, fundidas em bronze. Duas do lado do Porto, do escultor Barata Feyo conjuntamente com o escultor Gustavo Bastos, simbolizando "O Génio Acolhedor da Cidade do Porto" e "O Génio da Faina Fluvial e do Aproveitamento Hidroeléctrico"; e duas do lado de Gaia, do escultor Gustavo Bastos, representando "O Domínio das Águas pelo Homem" e "O Homem na sua Possibilidade de Transpor os Cursos de Água".

 Construção da ponte 
Vista panorâmica da construção da ponte
Vista aérea da zona envolvente da construção da ponte da Arrábida 

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