X Centavos (Bronze)
KM# 583; AG - R.10.23
Autor: Marcelino Norte Almeida
Características: Bronze (Cu 950, Zn 30 Sn 20)
Dia. 17,5 mm; peso 2 g ; Bordo Liso; Eixo Horizontal
Moedas emitidas 5.393.000
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XX Centavos (Bronze)
KM# 584; AG - R.16.18
Autor: Marcelino Norte Almeida
Características: Bronze (Cu 950, Zn 30 Sn 20)
Dia. 20,5 mm; peso 3 g ; Bordo Liso; Eixo Horizontal
Moedas emitidas 7.990.000
Moedas emitidas 7.990.000
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50 Centavos (Alpaca)
KM# 577; AG - R.20.24
Autores: José Simões de Almeida e Alves Rego.
Características: Alpaca (Cu 610; Zn 200; Ni 190)
Características: Alpaca (Cu 610; Zn 200; Ni 190)
Dia. 22,8 mm; Peso 4,5 g; Bordo serrilhado; Eixo vertical
Moedas emitidas: 2.346.000
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2$50 Escudos (Cuproníquel)
KM# 590; AG - R.31.01
Autor: Marcelino Norte Almeida
Autor:
Características: Cuproníquel (Cu 750, Ni 250)
Dia. 20 mm; Peso 3,5 g; Bordo serrilhado; Eixo Horizontal
Moedas emitidas: 12.711.000
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5 Escudos (Cuproníquel)
KM# 591; AG - R.37.01
Autor: Marcelino Norte Almeida
Características: Cuproníquel (Cu 750, Ni 250)
Dia. 24,5 mm; Peso 7 g; Bordo serrilhado; Eixo horizontal
Moedas emitidas: 2.200.000
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As novas moedas de cuproníquel
A longa circulação das moedas de 2$50 e de 5$00 de prata
com o seu consequente desgaste associado à desvalorização do Escudo em relação
ao preço da prata praticado trinta anos antes, conduziu à necessidade de
substituir estas duas moedas. A escolha recaiu em duas novas moedas cunhadas em
cuproníquel, liga mais pobre mas igualmente resistente, já utilizada previamente
em moedas e quatro, dez e vinte centavos. A autoria foi do escultor residente
na Casa da Moeda, o mestre Marcelino Norte Almeida que compôs uma moeda sóbria
e elegante. Como motivos principais foram mantidos a Caravela desta vez
representada com duas velas latinas e o escudo nacional desenhado de forma mais
sóbria e envolvido a cada lado por duas estrelas. Estas moedas mantiveram-se em
produção até à introdução do último sistema monetário do Escudo em 1986. Seriam
retiradas oficialmente de circulação em 1989 (cinco escudos) e 1998 (dois
escudos e cinquenta centavos). Este grupo de moedas caracterizou-se por
apresentar cunhagens anuais de vários milhões de moedas. Tal volume de produção
associado a mecanismos de controlo de qualidade ainda pouco condizentes com as
necessidades de emissão dessa altura, conduziram à ocorrência em vários anos de
erros ao nível dos eixos, os quais são de grande interesse para alguns numismatas.
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Portugal em 1963
É criada a ADSE (Assistência na Doença aos Servidores Civis
do Estado).
Violentos confrontos com as autoridades nas manifestações
do Primeiro de Maio que resultam num morto, e vários feridos.
Realizam-se pela primeira vez cerimónias militares no
Terreiro do Paço, por ocasião do Dia de Portugal, onde se condecoram militares.
Arde em Lisboa a Fragata D. Fernando II e Glória.O último
navio exclusivamente à vela da Marinha Portuguesa e a última “Nau” da “Carreira
da Índia”, verdadeira linha militar que durante mais de 3 séculos fez a ligação
entre Portugal e aquela antiga colónia. Foi também o último grande navio a ser
construído no estaleiro real de Damão (Estado da Índia) onde foi lançado à água
em 1843, sendo depois rebocado para Goa a fim de ser armado e aparelhado. O
navio foi batizado com o nome de D. Fernando II e Glória em homenagem a D.
Fernando Saxe Coburgo-Gotha, marido da Rainha D. Maria II de Portugal e à
própria Rainha cujo nome era Maria da Glória. Entre 1865 e 1938, fundeado no
Tejo, funcionou como Escola de Artilharia Naval. Em 1947 o navio passou a ser a
sede de uma obra social que viria a acolher muitos adolescentes e jovens
rapazes, maioritariamente órfãos e provenientes de classes desfavorecidas e que
nele recebiam formação escolar e aprendizagem técnica naval para mais tarde
poderem trabalhar na Marinha de Guerra, de pesca ou mercante. Em 1963, ainda
nessas funções, a D. Fernando II e Glória sofreu um grande incêndio que a destruiu
em grande parte, tendo ficado meio submersa no rio Tejo até 1992, altura em que
foi decidido promover a recuperação e restauro do navio.
Inauguração da Ponte da Arrábida entre o Porto e Vila Nova
de Gaia.A Ponte de Arrábida é uma ponte em arco sobre o Rio Douro que liga o
Porto (pela zona da Arrábida) a Vila Nova de Gaia (pelo nó do Candal). Desde a
década de 1930 que era necessário criar ligações alternativas às antigas pontes
(pontes Maria Pia e D.Luís) de modo a responder ao crescente fluxo da circulação
viária. No tempo da sua construção em 1963, a ponte tinha o maior arco em betão
armado de qualquer ponte no mundo. O comprimento total da plataforma é de
614,6m , tendo uma largura de 26,5m. O seu vão de 270 m, e 52 m de flecha, arco
esse constituído por duas costelas ocas paralelas, de 8m de largura ligadas
entre si por contraventamento longitudinal e transversal. Tinha duas faixas de
rodagem e duas faixas laterais para peões e ciclistas.
A construção da ponte, decorreu de 25 de Outubro de 1956 a
22 de Junho de 1963 e o seu custo ascendeu a cerca de 112 800 contos (o que,
sem correcção monetária corresponderia, hoje, a 564 000€). À data, as condições
técnicas do projecto exigiram soluções inovadoras, sobretudo as decorrentes da
construção do arco único com 270 metros de corda, à altura o maior arco do
mundo.Nas torres dos elevadores, parte integrante da estrutura daquela obra de
arte, podem observar-se quatro esculturas ornamentais com cinco metros de
altura, fundidas em bronze. Duas do lado do Porto, do escultor Barata Feyo
conjuntamente com o escultor Gustavo Bastos, simbolizando "O Génio
Acolhedor da Cidade do Porto" e "O Génio da Faina Fluvial e do
Aproveitamento Hidroeléctrico"; e duas do lado de Gaia, do escultor
Gustavo Bastos, representando "O Domínio das Águas pelo Homem" e
"O Homem na sua Possibilidade de Transpor os Cursos de Água".
Construção da ponte
Vista panorâmica da construção da ponte
Vista aérea da zona envolvente da construção da ponte da Arrábida
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