X Centavos (Bronze)
KM# 583; AG - R.10.27
Autor: Marcelino Norte Almeida
Características: Bronze (Cu 950, Zn 30 Sn 20)
Dia. 17,5 mm; peso 2 g ; Bordo Liso; Eixo Horizontal
Moedas emitidas 10.200.000
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XX Centavos (Bronze)
KM# 584; AG - R.16.22
Autor: Marcelino Norte Almeida
Características: Bronze (Cu 950, Zn 30 Sn 20)
Dia. 20,5 mm; peso 3 g ; Bordo Liso; Eixo Horizontal
Moedas emitidas 8.075.000
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50 Centavos (Alpaca)
KM# 577; AG - R.20.27
Autores: José Simões de Almeida e Alves Rego.
Características: Alpaca (Cu 610; Zn 200; Ni 190)
Características: Alpaca (Cu 610; Zn 200; Ni 190)
Dia. 22,8 mm; Peso 4,5 g; Bordo serrilhado; Eixo vertical
Moedas emitidas: 6.085.000
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1 Escudo (Alpaca)
KM# 578; AG - R.25.21
Autores: José Simões de Almeida e Alves Rego.
Autores: José Simões de Almeida e Alves Rego.
Características: Alpaca (Cu 610; Zn 200; Ni 190)
Dia. - 26,8 mm; Peso 8 g; Bordo serrilhado; Eixo vertical
Dia. - 26,8 mm; Peso 8 g; Bordo serrilhado; Eixo vertical
Moedas emitidas: 2.607.000
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2$50 Escudos (Cuproníquel)
KM# 590; AG - R.31.05
Autor: Marcelino Norte Almeida
Autor:
Características: Cuproníquel (Cu 750, Ni 250)
Dia. 20 mm; Peso 3,5 g; Bordo serrilhado; Eixo Horizontal
Moedas emitidas: 3.828.000
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5 Escudos (Cuproníquel)
KM# 591; AG - R.37.04
Autor: Marcelino Norte Almeida
Características: Cuproníquel (Cu 750, Ni 250)
Dia. 24,5 mm; Peso 7 g; Bordo serrilhado; Eixo horizontal
Moedas emitidas: 8.120.000
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20 Escudos Ponte Salazar (Prata)
KM# 592; AG - R.51.01
Autor:
Jaime Martins Barata, Gravador: Marcelino Norte de Almeida
Características:
Prata (Ag 650)
Dia.
30 mm; peso 10 g; Bordo Serrilhado; Eixo Horizontal
Moedas
emitidas 2.000.000
(4 exemplares em ouro)
Com a introdução do decreto que autorizou a emissão
comemorativa do valor de 20$00 relativa à nova ponte sobre o Tejo, a construção
da ponte sobre o Tejo, encontrava-se praticamente concluída, assim em face do significado
especial do acontecimento, decidiu o Governo assinalar a inauguração da nova ponte
com a cunhagem de uma moeda de prata.
A subida do preço da prata que se verificada desde 1964 inviabilizou,
no entanto, a manutenção das características físicas das moedas comemorativas
de 20$00 cunhadas em 1953, bem como levou ao estudo de uma nova moeda corrente
do mesmo valor, com peso e diâmetro mais reduzidos (prata de toque 650 por
1000, peso de 10 g e diâmetro de 30 mm). Depois de uma mal sucedida tentativa
de se cunhar em 1965 uma moeda comemorativa do 5.º aniversário da morte de Gil
Vicente e de outra proposta semelhante em 1966, para se assinalar o centenário
da abolição da pena de morte em Portugal, que não teve seguimento no Ministério
das Finanças, foi autorizada nesse ano uma moeda comemorativa alusiva à
inauguração da Ponte Salazar sobre o Tejo, em Lisboa. Para a nova moeda, a Casa
da Moeda sugeriu, em Março de 1966, que tivesse o valor facial de 50$00,
diferenciando-se, assim, da então projetada moeda corrente de 20$00. Muito à
semelhança do ocorrido em 1953, com a moeda comemorativa da Renovação Financeira,
a solução adotada foi de compromisso: enquanto não fosse autorizada a nova
moeda corrente, seria cunhada uma versão comemorativa do mesmo valor. Os
desenhos para esta moeda, da autoria do arquiteto Martins Barata, foram
enviados à casa da Moeda pelo Gabinete da Ponte, tendo sido modelados em gesso
e gravados no metal pelo mestre Marcelino Norte de Almeida.
Além dos 2 milhões de exemplares emitidos, foram também
cunhados quatro exemplares de ouro, um dos quais destinado ao Museu Numismático
Português. Pese a beleza do desenho selecionado, esta não foi uma moeda bem recebida
pelo público, a quem não agradaram o seu pequeno diâmetro e peso, dando uma
imagem de degradação do valor monetário dos 20 escudos.
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Portugal em 1966
Julho de 1966. Portugal chega, pela primeira vez à fase
final de um Campeonato do Mundo de Futebol. Depois de, na fase de qualificação,
ficar à frente da Roménia, Checoslováquia e Turquia, em Inglaterra a seleção de
Otto Glória derrotou a Hungria, a Bulgária e até o poderoso Brasil, campeão do
mundo em título. Sempre com três golos. Nos quartos de final, contra a Coreia
do Norte, Portugal protagonizou uma reviravolta épica. Os coreanos começaram o
jogo a marcar e aos 25 minutos já levavam três golos de avanço. Aos 27, Eusébio
marcou o primeiro de quatro golos da conta pessoal. José Augusto fechou a
contagem nos 5-3.
Uma imagem correu o mundo, depois da meia final contra a
Inglaterra, anfitriã do torneio. Eusébio chora a derrota da seleção nacional. O
golo que marcou, aos 82 minutos, não foi suficiente para levar Portugal à
final. Inglaterra ganhou o jogo por 2-1 e, dias mais tarde, sagrou-se campeã do
mundo. Faltou sorte e força ao sonho mais lindo do futebol português. Portugal
acabou o mundial em terceiro lugar, depois de derrotar a Rússia por 2-1. Foi a
melhor prestação da seleção portuguesa em campeonatos do mundo. A 1 de agosto,
“Os Magriços” regressaram a casa com as medalhas de bronze ao peito e foram
recebidos com enorme entusiasmo em Lisboa.
Os magriços no mundial de 66
Lisboa e Almada ficaram mais próximas em agosto de 1966,
quando a agora chamada Ponte 25 de Abril nasceu no alto dos seus 70 metros
acima do rio Tejo.
O primeiro automóvel a circular ao longo dos quase 2.300
metros do tabuleiro da Ponte Salazar, mais tarde rebatizada de Ponte 25 de
Abril, foi um carro da Polícia de Viação e Trânsito, que fazia segurança do
carro onde seguia a mulher de Américo Tomás, presidente da República na altura,
e de um outro carro no qual viajava António de Oliveira Salazar. Só às 15 horas
é que o povo português pode circular na ponte que custou à época dois milhões e
200 mil contos (cerca de 11 milhões de euros): o primeiro carro civil a
atravessar a ponte para “a outras banda” foi um Austin-Seven verde com a
matrícula “DC–72–48”. Nas primeiras dez horas, seguiram-se 50 mil automóveis e
cerca de 200 mil pessoas a bordo deles.
A construção de uma ponte sobre o Tejo era um plano muito
antigo do Governo português, mas apenas nos anos cinquenta é que foram dados
passos efetivos nesse sentido. O engenheiro José Estevão Canto Moniz, que viria
a ser ministro da Comunicação, abriu um concurso internacional que recebeu
quatro projetos. Em 1960, a empresa norte-americana United States Steel Export
Company ganhou os direitos de construção, vinte e cinco anos depois de ter
enviado para Portugal um primeiro plano de construção para uma ponte suspensa
no rio Tejo.
A construção começou em 1962 e terminou quatro anos mais
tarde. Muitos compararam-na à Golden Gate de S. Francisco nos Estados Unidos,
principalmente por causa da cor, da forma e dos materiais da ponte. Mas, na
verdade, inspirou-se na ponte erguida na Baía de Oakland, também ela em São
Francisco, pela mesma empresa. Desta última herdou a disposição dos ferros dos
pilares, em “X”.
Cartaz colocado junto ao local das obras
Construção da ponte
Comitiva presidencial na inauguração da ponte Salazar
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