X Centavos (Bronze)
KM# 583; AG - R.10.28
Autor: Marcelino Norte Almeida
Características: Bronze (Cu 950, Zn 30 Sn 20)
Dia. 17,5 mm; peso 2 g ; Bordo Liso; Eixo Horizontal
Moedas emitidas 18.592.000
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XX Centavos (Bronze)
KM# 584; AG - R.16.23
Autor: Marcelino Norte Almeida
Características: Bronze (Cu 950, Zn 30 Sn 20)
Dia. 20,5 mm; peso 3 g ; Bordo Liso; Eixo Horizontal
Moedas emitidas 10.362.000
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50 Centavos (Alpaca)
KM# 577; AG - R.20.28
Autores: José Simões de Almeida e Alves Rego.
Características: Alpaca (Cu 610; Zn 200; Ni 190)
Características: Alpaca (Cu 610; Zn 200; Ni 190)
Dia. 22,8 mm; Peso 4,5 g; Bordo serrilhado; Eixo vertical
Moedas emitidas: 19.391.079
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2$50 Escudos (Cuproníquel)
KM# 590; AG - R.31.06
Autor: Marcelino Norte Almeida
Autor:
Características: Cuproníquel (Cu 750, Ni 250)
Dia. 20 mm; Peso 3,5 g; Bordo serrilhado; Eixo Horizontal
Moedas emitidas: 5.545.490
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5 Escudos (Cuproníquel)
KM# 591; AG - R.37.05
Autor: Marcelino Norte Almeida
Características: Cuproníquel (Cu 750, Ni 250)
Dia. 24,5 mm; Peso 7 g; Bordo serrilhado; Eixo horizontal
Moedas emitidas: 8.120.000
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Portugal em 1967
13 de Maio de 1967, visita do Papa Paulo VI a Fátima nas
comemorações do cinquentenário das aparições
Foi grande a expetativa gerada à volta da comemoração do
Cinquentenário das Aparições da Cova da Iria. Os católicos pensavam que o
acontecimento exigia a presença do Sumo Pontífice. E assim aconteceu: Paulo VI
veio a Fátima.
Na primeira visita papal a Fátima foi montada uma operação
de segurança em larga escala com a intervenção de todas as autoridades não só
para o percurso de Monte Real a Fátima visto que o avião papal aterrou naquela
Base Aérea, mas também por toda a região envolvente. Por exemplo, no dia 13 não
se podia circular de automóvel na região. As operações de trânsito foram
rigorosamente controladas pela Policia de Viação e Trânsito que estava em todos
os cruzamentos a fazer cumprir o programa. O percurso papal, entre a Base Aérea
de Monte Real onde aterrou o avião Caravela da TAP, devidamente transformado e
pintado com as cores do Vaticano, que transportou Sua Santidade, e Fátima,
passando por Leiria, estava devidamente vigiado e sempre acompanhado pelas autoridades.
Em 17 Maio de 1967, a meio da tarde, a agência do Banco de
Portugal na Figueira da Foz foi assaltada, naquela que foi uma das ações mais
mediáticas de oposição à ditadura de Salazar.
O assalto rendeu 29.274.390$00 (146.020 euros) e constituiu
o maior roubo que até essa data tinha acontecido em Portugal.
Os quatro assaltantes fugiram de automóvel, um Taunus 17M
com a matrícula CE-56-02, para o aeródromo de Cernache (Coimbra), onde se apoderaram
de uma avioneta Auster que aterrou horas depois na herdade do Vale do Paço, a 6
quilómetros de Vila do Bispo. De Vale do Paço a Vila do Bispo, os assaltantes
utilizaram um Opel Kadett com a matrícula LE-82-54 e de Vila do Bispo a Mértola
num Cortina alugado, de onde sairam clandestinamente do País.
No automóvel que os levou até Cernache deixaram uma
metralhadora de plástico e 4 pistolas de bazar.
Noite de 25 para 26 de Novembro de 1967. Em pouco mais de
12 horas a região de Lisboa era atingida por fortes chuvas, que viriam a
originar uma das maiores calamidades que se abateram sobre esta área. A subida
das águas foi de tal maneira forte e rápida, perante a praia-mar, que ribeiras
e esgotos ficaram sem qualquer capacidade para as escoar. Casas, pontes e
pessoas foram arrastados à passagem daquela onda destruidora. Às portas da
Primavera Marcelista, os dados oficiais controlados pela censura apontaram para
250 vítimas mortais. Todavia, o balanço final terá ascendido a mais de 700
mortos e ficou bem vivo na memória das populações fustigadas.
Recuperação de bens após as cheias
Reportagem no Dário de Lisboa
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