10 Centavos (Alumínio)
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20 Centavos (Bronze)
Dia. 16 mm; peso 1,8 g ; Bordo Liso; Eixo Horizontal
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50 Centavos (Bronze)
Dia. 22,5 mm; peso 4,5 g ; Bordo Liso; Eixo Horizontal
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1$00 (Bronze)
Dia. 26 mm; peso 8 g ; Bordo Liso; Eixo Horizontal
2$50 (Cuproníquel)
Autor: Marcelino Norte Almeida
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5$00 (Cuproníquel)
Autor: Marcelino Norte Almeida
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10$00 (Cuproníquel)
50$00 Escudos (Prata)
A emissão desta moeda foi aprovada em Novembro de 1971, sob proposta da Comissão Executiva das comemorações do 4.º Centenário da publicação d’"Os Lusíadas" (1572-1972), vindo a ser emitida só nos finais de 1972. Com esculturas de mestre Marcelino Norte de Almeida, chefe da secção de gravura numismática da Casa da Moeda, constitui um caso muito especial na numismática mundial pois foi a primeira moeda conhecida que homenageou uma obra literária.
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Portugal em 1972
Assinatura em Bruxelas do acordo entre Portugal
e a CEE. Após 5 reuniões plenárias (entre Janeiro de 1971 e Julho de 1972), é
assinado o acordo celebrado entre Portugal e a CEE em Bruxelas.
A Assembleia Geral da ONU aprova uma resolução
por 99 votos. Contra 5 e 23 abstenções, apelando para que todos os Estados e
agências das Nações Unidas auxiliem os combatentes da liberdade em territórios
coloniais. Poucos dias depois, a 14, aprova uma outra resolução onde se pede o
início de negociações entre Portugal e os movimentos nacionalistas. A 22, o
Conselho de Segurança da ONU aprova uma moção onde reafirma o direito
inalienável dos povos de Angola, Guiné, Cabo Verde e Moçambique para a autodeterminação
e a independência. Pedindo ao Governo português que cesse as operações
militares e estabeleça negociações com vista a dar solução aos confrontos.
Em 1972 Iris Maria que nasceu na Ilha do Ibo,
no extremo Norte de Moçambique. Ganhou o concurso de Miss Moçambique e no mesmo
ano o concurso de Miss Portugal.
No dia 30 de dezembro de 1972, a propósito da comemoração do Dia Mundial da Paz, um grupo de católicos, a que se associariam não católicos, organiza uma vigília de 48 horas, na Capela do Rato, em Lisboa, para meditar sobre a paz e sobre a situação vivida nas guerras coloniais. No dia seguinte, os participantes aprovam uma moção repudiando a política do Governo de “prosseguir uma guerra criminosa com a qual tenta aniquilar movimentos de libertação das colónias” e denunciando a “cumplicidade da hierarquia da Igreja Católica face a esta guerra”. Ao final do dia, a vigília é interrompida pelas forças policiais e os participantes são conduzidos à esquadra local, sendo que 14 permaneceriam detidos durante duas semanas na prisão de Caxias. Os funcionários públicos presentes seriam alvo de processos de demissão, conforme decidido em Conselho de Ministros.
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