23/10/2020

Moedas de Portugal emitidas no ano de 1975

 


10 Centavos (Alumínio)


KM# 594; AG 11.06
Autor: Marcelino Norte de Almeida
Características: Alumínio (Al 975,Mg 25)
Dia. 15 mm; peso 0.5 g ; Bordo liso; Eixo Horizontal
Moedas emitidas 22.410.000

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50 Centavos (Bronze)


KM# 596; AG - R.21.07
Autor: Marcelino Norte Almeida
Características: Bronze (Cu 950, Zn 30 Sn 20)
Dia. 22,5 mm; peso 4,5 g ; Bordo Liso; Eixo Horizontal
Moedas emitidas 17.792.924

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1$00 (Bronze)


KM# 597; AG - R.26.07
Autor: Marcelino Norte Almeida
Características: Bronze (Cu 950, Zn 30 Sn 20)
Dia. 26 mm; peso 8 g ; Bordo Liso; Eixo Horizontal
Moedas emitidas 8.473.299

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2$50 (Cuproníquel)


KM# 590; AG - R.31.16
Autor:  Marcelino Norte Almeida
Características: Cuproníquel (Cu 750, Ni 250)
Dia. 20 mm; Peso 3,5 g; Bordo serrilhado; Eixo Horizontal
Moedas emitidas: 16.623.904

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5$00 (Cuproníquel)


KM# 591; AG - R.37.13
Autor:  Marcelino Norte Almeida
Características: Cuproníquel (Cu 750, Ni 250)
Dia. 24,5 mm; Peso 7 g; Bordo serrilhado; Eixo Horizontal
Moedas emitidas: 7.495.824

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Portugal em 1975

Entre 1974 e 1975 viveu-se um dos períodos mais ricos e agitados da História portuguesa recente. Um regime que parecia eterno caiu num só dia. Sem censura, sem polícia política e sem guerra colonial, o mundo parecia ao alcance da mão. Havia que experimentar tudo o que durante 48 anos fora banido, da Coca-Cola ao Último Tango em Paris, do nudismo à autogestão. Na rua, as coisas avançavam mil vezes mais depressa do que na esfera institucional. Ter um Parlamento eleito e uma Constituição em andamento era bom, mas sabia a pouco. Explodiu uma constelação de experiências, das cooperativas de produção e distribuição às fábricas abandonadas pelos patrões ou pelas multinacionais e geridas por quem lá trabalhava. O período ficou conhecido por Verão Quente de 1975, uma época conturbada caracterizada por uma certa anarquia no Governo, Forças Armadas e Sociedade. Proliferavam braços armados, da extrema-esquerda à extrema-direita. A polícia não funcionava, substituída pelos militares do COPCON, que, frequentemente, tomavam partido nas ocupações de casas, fábricas ou terras. No final do Verão Quente de 1975, os sectores básicos da economia estavam nacionalizados. Lisboa tinha, semana sim, semana não, grandes manifestações de moradores, trabalhadores, estudantes e soldados. No Norte havia bombas e arruaças contra as sedes do PCP e partidos mais à esquerda. Lá se dizia que Portugal só começava de Rio Maior para norte e que para baixo «era Moscovo».

O 25 de Novembro de 1975 foi reduzido por quase todos os comentadores ao confronto entre democracia ocidental e totalitarismo soviético. Duas semanas antes, Mário Soares e Álvaro Cunhal tinham protagonizado o famoso debate na RTP do «Olhe que não, doutor. Foram três horas e quarenta minutos de debate intenso com os dois principais rostos da resistência à ditadura a trocar galhardetes, mas também a defender as suas ideologias. Para a história do debate fica a célebre frase de Álvaro Cunhal que, passados 40 anos, continua bem presente no léxico português: “olhe que não doutor, olhe que não”. Antes, Mário Soares tinha acusado o secretário-geral do PCP de querer “transformar o país numa ditadura”.

Debate entre Mário soares e Álvaro Cunhal
Debate entre Mário soares e Álvaro Cunhal

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Macau



10 Avos (Latão-Níquel)


KM# 2A; AG - MU.04.03
Autor: Marcelino Norte de Almeida
Características: Latão-níquel (Cu 790,Zn 200, Ni 10)
Dia. 22 mm; peso 4,6 g ; Bordo Liso; Eixo Horizontal
Moedas emitidas 20.000.000

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1 Pataca (Cuproníquel)

KM# 6; AG – MU.17.02
Autor: Marcelino Norte de Almeida
Características: Níquel (Ni 100)
Dia. 28,5 mm; peso 10,6 g; Bordo Liso; Eixo Horizontal
Moedas emitidas 6.000.000



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