20 Centavos (Prata)
KM#
562; AG – R.12.02
Autor: José Simões de Almeida (Sobrinho)
Características: Prata (Ag 835)
Dia. 24 mm; Peso 5 g; Bordo serrilhado; Eixo vertical
Dia. 24 mm; Peso 5 g; Bordo serrilhado; Eixo vertical
Moedas emitidas 706.225
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50 Centavos (Prata)
KM#
561; AG – R.18.05
Autor: José Simões de Almeida (Sobrinho)
Características: Prata (Ag 835)
Dia. 30 mm; Peso 12,5 g; Bordo serrilhado; Eixo vertical
Dia. 30 mm; Peso 12,5 g; Bordo serrilhado; Eixo vertical
Moedas emitidas 5.079.935
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1 escudo (Prata)
KM#
564; AG – R.23.02
Autor: José Simões de Almeida (Sobrinho)
Características: Prata (Ag 835)
Dia. 37 mm; Peso 25 g; Bordo serrilhado; Eixo vertical
Dia. 37 mm; Peso 25 g; Bordo serrilhado; Eixo vertical
Moedas emitidas 1.405.374
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Portugal em 1916:
A 6 de Março de 1916, o governo do Império Alemão, dá
ordens ao seu embaixador em Lisboa para apresentar a declaração de Estado de
Guerra entre o governo do Império Alemão e o governo da República Portuguesa. A
declaração de guerra da Alemanha a Portugal, pode afirmar-se que foi provocada
pelas iniciativas portuguesas contra a Alemanha, com o objectivo aparente de
levar o país à guerra, sem assumir o ónus da declaração propriamente dita.
A entrada de Portugal na guerra, entende-se melhor quando
se recua alguns anos no tempo e se constata que os problemas económicos e
financeiros do país, tinham levado duas das principais potências europeias a
negociar secretamente a divisão das duas principais parcelas do império
português entre si. Tratava-se da Grã Bretanha e da Alemanha.
A posição portuguesa nos primeiros anos do século foi
complexa, até que em 1914, a guerra levou alemães e britânicos a ficar de lados
opostos. Nessa altura, o governo português estava tremendamente fragilizado, após a chegada de um grupo de políticos republicanos
inexperientes ao poder, logo
que rebentou a guerra, o governo Português aproveitou imediatamente a situação
para tentar uma aproximação à Grã Bretanha. No entanto, a entrada de Portugal
na guerra não era de imediato do interesse dos britânicos, pelo que Portugal
continuou à margem, embora tivesse várias vezes feito saber junto dos aliados
ocidentais (França e Grã Bretanha), que o país estava interessado em entrar no
conflito. A altura chegou após o dia 17 de Fevereiro de 1916. Nesse dia, a Grã
Bretanha accionou mais uma vez o Tratado de Windsor, a mais antiga aliança
militar do mundo, para pedir a Portugal que capturasse os navios alemães em
portos portugueses, para ajudar no esforço de guerra. A guerra no Atlântico
tinha atingido um ponto preocupante, com submarinos alemães a destruir muitos
dos navios mercantes britânicos, ameaçando a linha vital de abastecimentos que
vinha do império até às ilhas britânicas. Os portugueses não se fizeram rogados
e apenas 6 dias depois.
A 23 de Fevereiro de 1916, um destacamento da Armada
portuguesa subiu a bordo dos navios alemães e austríacos que se encontravam no
estuário do Tejo e, com honras militares, fez içar a bandeira portuguesa.
Ao aprisionamento dos navios
seguiu-se o protesto dos alemães, mas os portugueses não se demoveram. Afinal,
o objectivo do governo português era exactamente o de garantir que a Alemanha
declarava guerra a Portugal e não o contrário, pois assim, mais facilmente se
poderia unir o país em torno de uma causa comum.
O plano funcionou, a declaração
de guerra é entregue em Lisboa, pelo embaixador alemão.
A 24 de Maio, o ministro da Guerra, Norton de Matos,
publicou um diploma ordenando o recenseamento militar obrigatório de todos os
cidadãos com idades compreendidas entre os 20 e os 45 anos. Foram então criados
o Corpo Expedicionário Português (CEP) e, mais tarde, o Corpo de Artilharia
Pesada Independente (CAPI). A preparação do CEP tornou-se prioridade absoluta.
A mobilização do País para a guerra, convocando todos os
recursos, humanos e materiais, ficou longe de suscitar o consenso, aumentando a
contestação contra o governo e o envio de tropas para França, crescendo as
divisões internas em todos os planos, incluindo dentro das Forças Armadas.
Confrontada com o aumento das dificuldades, as reações
repressivas do poder político e policial, a população fez sentir a sua
insatisfação e o seu desespero ao longo dos anos do conflito. Aos problemas
decorrentes da natureza do tecido produtivo nacional e do elevado grau de
dependência externa, acresciam os efeitos da pressão inflacionista, do esforço
financeiro associado às despesas de guerra, dos montantes atingidos pelo
endividamento interno e externo, arrastando o País para um contexto de crise
económica e financeira, cujas consequências perduraram para além do fim do
conflito.
Censura prévia de todas as publicações e da correspondência enviada para países estrangeiros e para as colónias, enquanto durar a guerra.
Dissolução de todas as organizações sindicais que se manifestaram contra a entrada de Portugal na guerra.
Portugal entra na 1ª Guerra Mundial pelas mãos da Inglaterra
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