1 Centavo (Bronze)
KM#
565; AG – R.01.01
Autor: Alves do Rego. Características: Bronze (Cu 960; Zn 20; Sn 20)
Dia. 19 mm; Peso 3 g; Bordo liso; Eixo vertical
Moedas emitidas: 16.266.000
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4 Centavos (Cuproníquel)
KM#
566; AG – R.04.01
Autores:Alves do Rego e Francisco dos Santos.
Características: Cuproníquel (750Ni 250)
Dia. 25 mm; Peso 7 g; Bordo liso; Eixo vertical
Dia. 25 mm; Peso 7 g; Bordo liso; Eixo vertical
Moedas emitidas:5.620.750
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Portugal em 1917:
A falta de numerário corrente e a dificuldade de
implementar várias das decisões previstas no decreto fundador do escudo, surgiu
em 1917 a necessidade de reformular as moedas de menor valor. Estas
circunstâncias eram agudizadas pelas dificuldades impostas pela Primeira Grande
Guerra e seriam seguidas da introdução de Cédulas para fazer face à grande
carência de numerário e de Notas de pequeno valor ($50 e 1$) pois as moedas de
prata entretanto produzidas escasseavam dado que o seu valor do peso em prata
da moeda era já muito superior ao valor previsto.
Assim, o primeiro passo para esta reforma que visava
resolver a falta de numerário circulante oficial (dada a proliferação de
cédulas das mais diversas proveniências sem curso legal oficial), foi a reforma
das pequenas moedas previstas no decreto fundador. Desta forma, suspendeu-se a
moeda de 0,5 centavos. As moedas de $01 e $02 passaram a ser em bronze,
mantendo-se apenas a de $04 no previsto cuproníquel. As moedas de 1 e 2 centavos a nível de desenho foram
semelhantes, sendo produzidas de acordo com desenho do gravador da Casa da Moeda
Alves do Rego. As moedas apresentavam no anverso o valor facial em posição
central no campo sobre a legenda “CENTAVOS”. Em legenda envolvente “REPÚBLICA
PORTUGUESA” e na base o ano de cunhagem. O reverso apresentava o escudo nacional.
As moedas de 4 centavos diferiam por apresentar no reverso a efígie da
República em perfil a olhar a esquerda. As moedas de 4 centavos foram
desenvolvidas tendo em consideração desenho aprovado em concurso aberto de acordo
com a lei de 1911 de autoria de Francisco dos Santos.
É criada em Lisboa a "Sopa dos Pobres", sinal evidente da crescente penúria das populações, ao mesmo tempo que, um pouco por todo o lado, se verificam assaltos a estabelecimentos comerciais.
Os sindicalistas reforçam posições e as greves e protestos multiplicam-se, levando à instauração do estado de sítio em Lisboa.
13 de Maio de 1917, nesse dia três crianças apascentavam um
pequeno rebanho na Cova da Iria, freguesia de Fátima, conselho de Vila Nova de
Ourém. Chamavam-se Lúcia de Jesus, já com 10 anos, e Francisco e Jacinta Marto,
seus primos, de 09 e 07 anos.
Por volta do meio dia, depois de rezarem o terço, como
habitualmente faziam, entretinham-se a construir uma pequena casa de pedras
soltas. De repente, viram uma luz brilhante; julgando ser um relâmpago,
decidiram ir-se embora, mas, logo abaixo, outro clarão iluminou o espaço, e
viram em cima de uma pequena azinheira, uma "Senhora mais brilhante que o
sol", de cujas mãos pendia um terço branco.
A Senhora disse aos três pastorinhos que era necessário
rezar muito e convidou-os a voltarem à Cova da Iria durante mais cinco meses
consecutivos, no dia 13 e àquela hora. As crianças assim fizeram, e nos dias 13
de Junho, Julho, Setembro e Outubro, a Senhora voltou a aparecer-lhes e a
falar-lhes, na Cova da Iria. A 19 de Agosto, a aparição deu-se no sítio dos
Valinhos, a uns 500 metros do lugar de Aljustrel, porque, no dia 13, as
crianças tinham sido levadas pelo Administrador do Conselho, para Vila Nova de
Ourém.
Na última aparição, a 13 de Outubro, estando presentes
cerca de 70.000 pessoas, a Senhora disse-lhes que era a "Senhora do
Rosário" e que fizessem ali uma capela em Sua honra.
Depois da aparição, todos os presentes observaram o milagre
prometido às três crianças em Julho e Setembro: o sol, assemelhando-se a um
disco de prata, podia fitar-se sem dificuldade e girava sobre si mesmo como uma
roda de fogo, parecendo precipitar-se na terra.
Os três pastorinhos, Lúcia de Jesus, 10 anos, Francisco
Marto, 9 anos e Jacinta Marto, 7 anos.
Multidão a presenciar o milagre prometido por Nossa Senhora
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