12/03/2016

Moedas de Portugal emitidas no ano de 1920

1 Centavo (Bronze)

KM# 565; AG - R.01.03
Autor: Alves do Rego. 
Características: Bronze (Cu 960; Zn 20; Sn 20)
 Dia. 19 mm; Peso 3 g; Bordo liso; Eixo vertical
Moedas emitidas: 12.535.000
Existe com P aberto Ref. AG - R.01.04
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2 Centavos (bronze)

KM# 568; AG - R.03.02
Autor: Alves do Rego.
Características: Bronze (Cu 960; Zn 20; Sn 20)
 Dia. 23 mm; Peso 5 g; Bordo liso; Eixo vertical
Moedas emitidas 10.102.500

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5 Centavos (Bronze)

KM# 569; AG - R.05.01
Autores:Francisco dos Santos e Alves Rego.
Características: Bronze (Cu 960; Zn 40)
 Dia. 25 mm; 8 g. Bordo liso; Eixo vertical
Moedas emitidas: 114.000

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10 Centavos (Cuproníquel)

KM# 570; AG - R.08.01
Autores: Francisco dos Santos e Alves do Rego.
Características: Cuproníquel (Cu 800; Ni 200)
Dia. 19 mm; Peso 3 g; Bordo serrilhado e liso alternadamente; Eixo vertical
Moedas emitidas: 1.120.000

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20 Centavos (Cuproníquel)

KM# 571; AG - R.13.01
Autores: Francisco dos Santos e Alves do Rego.
Características: Cuproníquel (Cu 800; Ni 200)
Dia. 23 mm; Peso 6 g; Bordo serrilhado e liso alternadamente; Eixo vertical
Moedas emitidas: 1.567.500 
Existe com P aberto Ref. AG - R.13.02

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Portugal em 1920:


Governo dos 5 minutos. Francisco Fernandes Costa, que foi o primeiro e único Grão-Mestre do Grande Oriente Português, aceitou, presidir a um Governo. Nessa manhã de 15 de Janeiro 1920, foi oficialmente nomeado para as funções de presidente do Ministério, mas obrigado a demitir-se no mesmo dia, sem tomar oficialmente posse, naquele que ficou conhecido como o “Governo dos Cinco Minutos”.
Conta o historiador João Ferreira, “Fernandes Costa demitiu-se nesse mesmo dia, depois de ter sido ameaçado e enxovalhado, juntamente com os seus ministros, por uma multidão atiçada por dois conhecidos agitadores. Chamada a intervir, a GNR – recentemente reforçada em homens e equipamento e entregue à chefia de militares radicais para compensar a influência conservadora no exército – não mexeu uma “palha” para proteger os ministros. Perante a passividade daquela força militarizada, Fernandes Costa, que se encontrava com os outros membros do governo na Junta do Crédito Público, no Terreiro do Paço, à espera de seguirem para a tomada de posse, em Belém, quando o edifício foi invadido pelos manifestantes, esperou que os ânimos acalmassem. E, tal como estava combinado, foi ter com o presidente António José de Almeida ao palácio de Belém – já não para tomar posse mas para lhe apresentar a demissão”.

Os ferroviários ds Caminhos de Ferro do Estado das linhas do Sul e Sueste entram em greve devido à demora na concessão de melhorias salariais. No dia seguinte, entram em greve os ferroviários das linhas do Minho e Douro. O assunto foi tratado com celeridade pelo Parlamento e os trabalhadores retomaram o trabalho dias depois. Greve dos trabalhadores da construção civil, quer trabalhadores de obras particulares, quer nas do Estado. Os metalúrgicos iniciam, também, uma greve.

O Governo, retoma uma política de fixação de preços de que é exemplo o decreto de 20 de Março, determinando o preço de vários produtos como o leite, o arroz, o azeite, a batata, o café e o carvão.

Fim do estado de guerra. O decreto n.º 6516 declara findo o estado de guerra entre Portugal e a Alemanha. Os combates militares tinham terminado quase dois anos antes, em 1918, com a assinatura do armistício de 11 de Novembro.

Escândalo internacional junto da Sociedade das Nações, provocado pelas acusações de práticas esclavagistas em S. Tomé e Príncipe, relacionadas com a cultura e o comércio do cacau.

Alastram os movimentos reivindicativos da classe operária e a repressão, instituindo o governo um "Tribunal de Defesa Social".

Os restos mortais do imperador Pedro II e de sua mulher D. Teresa Cristina são transladados do Panteão de S. Vicente (Lisboa) para o Brasil.

Trasladação dos restos mortais de D.Pedro II  e de D.Teresa Cristina



 Passagem solene do cortejo em frente à câmara municipal de Lisboa




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