Angola
5 Centavos (Bronze) KM# 62; AG - AG.06.04
Autor: Alves do Rego
Características: Bronze (Cu 960 - Sn 20 - Zn 20)
Dia. 25 mm; Peso 8 g; Bordo liso; Eixo Vertical
Moedas emitidas: desconhecido - incluído na emissão de 1923
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Crise económico-financeira de Angola
Em 1924 em plena crise financeira Angolana, o
excesso de descentralização administrativa e de autonomia financeira colonial, foram
os principais responsáveis pelos elevados défices orçamentais de Angola e pelo
distanciamento comercial entre a metrópole e as colónias.
A administração colonial de José Maria Norton de Matos como
Alto-Comissário de Angola foi ruinosa por ter sido deficitária, sem visíveis
contrapartidas em benefícios para o progresso do território, houve um acréscimo
desmesurado das despesas públicas coloniais.
As dívidas são imensas e não há capacidade de as pagar. O
Banco Nacional Ultramarino, principal financiador de Angola, não permite
transferências. A actividade económica em Angola está semi paralisada em 1925/6
no auge da crise e as trocas com a Metrópole caem drasticamente.
A crise financeira no Ultramar acompanha a crise financeira
da República. As exportações da Metrópole para África sofrem reduções drásticas.
Entre 1924 e 1929
procuram-se soluções para a crise:
- Criação do Banco de Angola, como banco emissor tentando,
desse modo, sanear a difícil situação do BNU;
- Abertura de linha de crédito a baixo juro, para o
Ultramar, com as disponibilidades da Metrópole;
- Promoção da importação de produtos coloniais para consumo
na Metrópole.
Há uma política
geral de restrições que se prolonga até 1929 e que cai muito mal nos
territórios de África. Não se resolvem os problemas de fundo.
Mapa Da Colónia de Angola
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