Angola
I Macuta 5 Centavos (Alpaca)
KM# 66; AG - AG.01.01
Autor: Alves do Rego (anv.); Francisco dos Santos (rer.)
Autor: Alves do Rego (anv.); Francisco dos Santos (rer.)
Características:
Alpaca (Cu 610, Zn 200, Ni 190)
Dia.
15 mm; peso 1,5g ; Bordo Serrilhado; Eixo Vertical
Moedas
emitidas 2.002.600
=//=
II Macutas 10 Centavos (Alpaca)
KM# 67; AG - AG.02.01
Autor:
Alves do Rego (anv.); Francisco dos Santos (rer.)
Características:
Alpaca (Cu 610, Zn 200, Ni 190)
Dia.
20 mm; peso 2,5g ; Bordo Serrilhado; Eixo Vertical
Moedas
emitidas 2.002.600
=//=
IIII Macutas 20 Centavos (Alpaca)
KM# 68; AG - AG.03.01
Autor:
Alves do Rego (anv.); Francisco dos Santos (rer.)
Características:
Alpaca (Cu 610, Zn 200, Ni 190)
Dia.
24 mm; peso 4,5g ; Bordo Serrilhado; Eixo Vertical
Moedas
emitidas 2.001.495
=//=
50 Centavos (Alpaca)
KM# 69; AG - AG.14.01
Autor:
Alves do Rego (anv.); Francisco dos Santos (rer.)
Características:
Alpaca (Cu 610, Zn 200, Ni 190)
Dia.
30,5 mm; peso 10,5g ; Bordo Serrilhado; Eixo Vertical
Moedas
emitidas 1.608.013
=//=
Reforma Monetária - As Macutas
Na
sequência das perturbações financeiras que afectavam o país e particularmente
Angola foi realizada uma reforma monetária iniciada com o lançamento das
cédulas da Junta da Moeda e continuada com a emissão das Macutas e das notas de
Angolar por parte do Banco de Angola criado nesta ocasião. As principais razões
para a grave crise angolana eram atribuídas a: falta de capital próprio nas
empresas comerciais e industriais, dos colonos e funcionários estabelecidos na
província; ao recurso imoderado ao crédito, liberalmente concedido pelo BNU sob
a forma de descontas de contas correntes; o convencimento, da maior parte dos colonos
de que tinham direito ao crédito e de que o BNU devia ter capacidade ilimitada
de efectuar transferências de numerário; da inflação das emissões do BNU e
sobretudo da Província em 1922-24; do empréstimo de dez milhões de escudos
contraídos em 1922; do plano de fomento concebido e iniciado em 1921-22; das
crises monetárias da metrópole; da autonomia financeira concedida de forma não
preparada à colónia, a qual ficou com o encargo de todas as despesas ordinárias
da sua administração e mais as do seu fomento; das manobras fraudulentas
associadas ao Banco Angola e Metrópole.
O
elevado descrédito do Escudo Angolano em relação ao Português (também em crise)
observava-se pela diferença de valor (1 Escudo Angolano para 0,8 Escudos
Português) situação agudizada pela inflação desproporcionada vivida em Angola
secundária ao excesso de moeda em circulação (nomeadamente em papel).
Surge
desta dificuldade a desvalorização da moeda angolana e para facilitação futura
a criação do Angolar (que seria cambiado em paridade com o Escudo Português).
Como descrito no Decreto 12124 de 14 de Agosto o Angolar subdividia-se em 100 Centavos
(como o Escudo). Para as pequenas transacções diárias foi restabelecida uma
antiga designação monetária, tradicional entre os indígenas, a macuta (1
macuta=5 centavos). A palavra Macuta derivava do Quimbundo, língua banta (Makuta).
Este termo era nome dos célebre “panos”, tecidos de fibras vegetais que
correram como moeda em Angola até 1694.
Moedas
com o nome “macuta” inicialmente com o dístico “África Portuguesa”, foram cunhadas
em 1762, no tempo do Marquês de Pombal.
De
acordo com o decreto 12124 apenas as notas poderiam ser trocadas por dinheiro metropolitano
(moeda principal com poder liberatório ilimitado). Assim, as moedas eram apenas
moeda subsidiária e com poder limitado.
Assim,
e de acordo com o decreto de 1926 foram emitidas em 1927 as moedas de Macutas com
os seguintes valores: 1; 2; e 4 Macutas. No reverso a efígie da República a
olhar para a esquerda e a legenda “REPUBLICA PORTUGUESA * era de cunhagem *
ANGOLA”. Na
mesma sequência foi ainda emitida a moeda de 50 centavos em alpaca. No anverso
o brasão nacional ocupava todo o campo central, surgindo a legenda no bordo
“CINCOENTA CENTAVOS
* 50”. O reverso era semelhante às restantes.
Nota de vinte Angolares 1927
Nota de CINCOENTA (cinquenta) Angolares 1927
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