Índia Portuguesa
1 Tanga (Bronze)
KM# 24; AG - IN.02.01
Autor: Marcelino Norte de Almeida
Autor: Marcelino Norte de Almeida
Características:
Bronze (Cu 950 Zn 30 Sn 20)
Dia.
25 mm; peso 6 g ; Bordo Liso; Eixo Horizontal
Moedas
emitidas 1.000.000
=//=
1/4 Rupia (Cuproníquel)
KM# 25; AG - IN.06.01
Autor: Marcelino Norte de Almeida
Autor: Marcelino Norte de Almeida
Características:
Cuproníquel (Cu 750 Ni 250)
Dia.
19 mm; peso 2,8 g ; Bordo Serrilhado; Eixo Horizontal
Moedas
emitidas 800.000
=//=
1/2 Rupia (Cuproníquel)
KM# 26; AG - IN.08.01
Autor: Marcelino Norte de Almeida
Autor: Marcelino Norte de Almeida
Características:
Cuproníquel (Cu 750 Ni 250)
Dia.
24 mm; peso 5,6 g ; Bordo Serrilhado; Eixo Horizontal
Moedas
emitidas 600.000
=//=
1 Rupia (Prata)
KM# 27; AG - IN.11.01
Autor: Marcelino Norte de Almeida
Autor: Marcelino Norte de Almeida
Características:
Prata (Ag 500)
Dia.
30 mm; peso 12 g ; Bordo Serrilhado; Eixo Horizontal
Moedas
emitidas 900.000
=//=
Emissão de 1947
Verificando-se em 1947 novamente falta de moeda circulante
no território e a necessidade de emitir moeda com valor intrínseco mais
adequado ao real valor da Rupia, foi autorizada nova emissão de moeda metálica.
Mantiveram-se para os valores mais elevados o metal (prata) embora com teor
bastante inferior (Ag 500), nos valores mais baixos voltou a ser utilizada
ligas de cobre (incluindo-se nestes valores a ½ rupia). Nesta data foi ainda
decretada a recolha das anteriores moedas de prata de 1 e ½ rupia. As novas
moedas diferenciavam-se das antecessoras para além da composição da liga
utilizada pelo desenho, dado que desde 1935 tinha sido alterado o brasão de
armas da colónia. Nas moedas de mais baixo valor enquanto numa face surgia no
campo o brasão de armas da colónia com a legenda “Estado da Índia – 1947” na
outra surgia no campo o valor com a legenda “República portuguesa”. Esta Emissão
teve autoria de Marcelino Norte de Almeida.
Brasão de Armas da Colónia Portuguesa da Índia
O Brasão de Armas do Estado da Índia Portuguesa sofreu alterações
em 1935. Com a estrutura habitual dos brasões das colónias portuguesa: brasão
tripartido colocando-se à dextra cinco escudetes de azul cada um com cinco
besantes em fundo de prata simbolizando a metrópole, em baixo cinco ondas
verdes em fundo de prata simbolo da união dos territórios e à sinistra o elemento
específico da colónia. Assim, no Estado da Índia até 1935 figurava em fundo
prata a imagem de navegador quinhentista com escudo com cinco besantes. Esta
composição muito ligada ao tempo dos descobrimentos foi alterada nessa data por
uma composição sob fundo de ouro composta em baixo por torre vermelha encimada por
roda de tortura a negro. Esta composição era uma clara alusão ao martírio de
Santa Catarina. De acordo com a lenda Santa Catarina foi chamada à presença do
imperador Maximino Daia perseguidor de cristãos. Santa catarina acusa-o de ser
cruel e de venerar falsos deuses, pelo que, o imperador mandou prendê-la no
cárcere até que viessem os 50 maiores sábios do mundo e a humilhassem por causa
da sua argumentação aparentemente simples. Quando chegaram, os sábios riram-se
do imperador por tê-los convocado para contra argumentar com uma simples menina
de dezoito anos. Porém, o imperador deu ordens que a convertessem ao paganismo
e como castigo em caso de falha na missão os condenaria à morte. Catarina foi
no entanto, demasiado eloquente e persuasiva conseguindo converter todos os
sábios. Frustrado, o imperador mandou prender e torturar Catarina na masmorra.
Aí a Santa terá recebido visitas da esposa do imperador, a qual converteu, à
semelhança de todos os guardas com quem se cruzava. Mais enfurecido ainda, o
imperador mandou assassinar os sábios e sua esposa, lançou os guardas aos leões
no Coliseu, condenando por fim Santa à morte lenta na roda de tortura por
mutilação. Mas, quando foram amarrar Catarina na roda, ela fez o sinal da cruz
e a roda quebrou-se. Perto do final da sua execução diz a lenda que Santa Catarina pediu intersecção por todos os quantos pedissem
algo a Deus. Diz por fim a lenda, que quando morreu (por decapitação) jorrou
leite em vez de sangue, sendo essa a causa de ser intercessora das aleitantes.
O corpo de Catarina desapareceu milagrosamente, sendo transportado por anjos
para o topo de Jebel Katerina, o pico mais alto da península do Sinai. Três
séculos mais tarde, o seu corpo, incorrupto, foi encontrado por monges e levado
para o Mosteiro da Transfiguração, onde algumas das suas relíquias e o seu nome
perduram até hoje.
Brasão de Armas da Colónia Portuguesa da Índia
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