1 Centavo (Bronze)
KM# 565; AG - R. 01.02
Autor: Alves do Rego.
Características: Bronze (Cu 960; Zn 20; Sn 20)
Dia. 19 mm; Peso 3 g; Bordo liso; Eixo vertical
Dia. 19 mm; Peso 3 g; Bordo liso; Eixo vertical
Moedas emitidas: 13.280.000
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2 Centavos (bronze)
KM#
568; AG – R. 03.01
Autor: Alves do Rego.
Características: Bronze (Cu 960; Zn 20; Sn 20)
Dia. 23 mm; Peso 5,5 g; Bordo liso; Eixo vertical
Dia. 23 mm; Peso 5,5 g; Bordo liso; Eixo vertical
Moedas emitidas 4.295.000
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2 Centavos (Ferro)
KM#
567; AG – R. 02.01
Autor: Alves do Rego.
Características: Ferro
Dia. 23 mm; Peso 4,6 g; Bordo liso; Eixo vertical
Dia. 23 mm; Peso 4,6 g; Bordo liso; Eixo vertical
Moedas emitidas: 170 000 exemplares (1)
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(1) A falta de metal levou à
interrupção da cunhagem de moedas de 1 e 2 centavos e à produção de moedas de 2
centavos em ferro (cunhadas em 1919 com cunhos de 1918).
Portugal em 1918:
Entre 1917 e 1918, mais de 50 mil homens partiram para as
trincheiras da Frente Ocidental. A maioria nunca saíra das suas aldeias e
vilas. Morreram milhares; outros tantos foram feitos prisioneiros e
enclausurados em campos de internamento e de trabalhos forçados na Alemanha,
França, Bélgica e Polónia. Morreram 260 expedicionários portugueses nesses
cativeiros.
Batalha de La Lys, travada em 9 de
Abril de 1918, durante a Primeira Guerra Mundial, entre as forças da Alemanha e
do Império Austro-Húngaro, por um lado, e a coligação de países em que se
destacavam a Inglaterra, a França e Portugal, por outro.
A batalha decorreu numa planície pantanosa banhada pelo Rio
Lys e seus afluentes. As forças portuguesas assumiram a disposição de um
trapézio, cuja face voltada para o inimigo se estendia por 11 km, e
dispuseram-se em três linhas de defesa.
Este foi um dos mais sangrentos confrontos em que esteve
envolvido o Corpo Expedicionário Português, que aqui teve as seguintes baixas:
1341 mortos, 4626 feridos, 1932 desaparecidos e 7440 prisioneiros.
A pneumónica, ou gripe espanhola, matou dezenas de milhares
de pessoas nos anos de 1918 e 1919. Foi a maior pandemia mundial conhecida até
hoje. Os estudos mais recentes apontam para a morte de cinquenta a cem milhões
de pessoas em todo o mundo, como resultado da pandemia de gripe que durante
dois anos lavrou pelos diversos continentes.
Em Portugal a Gripe Espanhola, chegou a meio de 1918 e, em
cerca de dois anos, dizimou dezenas de milhares de pessoas. Algumas zonas do
país perderam 10 por cento da sua população.
O combate à doença, liderado por Ricardo Jorge, então
diretor geral da saúde, passou pelo encerramento de escolas, a proibição de
feiras e romarias. Para assistir os doentes foram requisitados dezenas de
espaços públicos que passaram a funcionar como enfermarias, mas o número de
vítimas era tão grande que ao longo de várias semanas se viveu uma situação de
caos.
Apogeu e queda de Sidónio Pais, o
"Presidente-Rei", que acaba assassinado na Estação do Rossio, as
organizações da classe operária afastam-se progressivamente do sidonismo, que
implanta uma obra assistencial baseada na "sopa dos pobres.
Guardas da
Polícia Cívica de Lisboa fiscalizam a distribuição de alimentos racionados, em
1918.
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