X Centavos (Bronze)
KM# 583; AG - R.10.21
Autor: Marcelino Norte Almeida
Características: Bronze (Cu 950, Zn 30 Sn 20)
Dia. 17,5 mm; peso 2 g ; Bordo Liso; Eixo Horizontal
Moedas emitidas 5.020.000
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XX Centavos (Bronze)
KM# 584; AG - R.16.16
Autor: Marcelino Norte Almeida
Características: Bronze (Cu 950, Zn 30 Sn 20)
Dia. 20,5 mm; peso 3 g ; Bordo Liso; Eixo Horizontal
Moedas emitidas 5.180.000
Moedas emitidas 5.180.000
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50 Centavos (Alpaca)
KM# 577; AG - R.20.22
Autor: Simões de Almeida
Características: Alpaca (Cu 610 Zn 200 Ni 190)
Dia. 22,8 mm; peso 4,5 g ; Bordo Serrilhado; Eixo Vertical
Moedas emitidas 3.324.000
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1 Escudo (Alpaca)
KM# 578; AG - R.25.17
Autores: José Simões de Almeida e Alves Rego.
Autores: José Simões de Almeida e Alves Rego.
Características: Alpaca (Cu 610; Zn 200; Ni 190)
Dia. - 26,8 mm; Peso 8 g; Bordo serrilhado; Eixo vertical
Dia. - 26,8 mm; Peso 8 g; Bordo serrilhado; Eixo vertical
Moedas emitidas: 2.505.000
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Portugal em 1961:
1961 foi um ano marcante para a história do Estado Novo. As hostilidades contra a presença portuguesa, no Ultramar,
começaram em Angola, a 4 de Fevereiro de. O Governo criou um imposto sobre
consumos considerados supérfluos ou de luxo, com a finalidade de financiar o
esforço de guerra.
A Santa Casa da Misericórdia começa a organizar e a
explorar, em regime de exclusividade para a metrópole e para o ultramar, os
concursos de apostas mútuas desportivas.
Face às dificuldades em que se debatia a produção de cereais,
são promulgadas várias medidas relacionadas com o funcionamento da cultura do
trigo, destinadas a atenuar a situação do sector.
O navio de passageiros português Santa Maria que largara do
porto de Curaçao, nas Caraíbas, rumo a Miami, com 600 passageiros, foi tomado
de assalto na madrugada de 22 de janeiro de 1961. Um punhado de 23 exilados
políticos portugueses e espanhóis, comandados pelo famoso oposicionista capitão
Henrique Galvão, pretendia um golpe político-militar (que no limite seria
conquistar o poder em Angola). Falharam tudo, menos o golpe publicitário contra
Salazar.
No início de 1961, o navio “Santa Maria” era um dos dois
maiores e melhores paquetes portugueses, propriedade da “Companhia Colonial de
Navegação”, havia sido construído em 1952 e comportava 1242 passageiros.
Navegava, geralmente, para as Américas do Sul, Central e do Norte.
Assim, foi com imensa surpresa que o Mundo tomou
conhecimento de que, na sua viagem de Janeiro desse ano, o navio fora
assaltado, por um grupo armado de homens,
quase todos estrangeiros, comandados pelo Capitão Henrique Galvão, dissidente
do regime português. O luxuoso paquete “Santa Maria” navegava nos mares das
Baamas, na América Central, sob o comando do Capitão Mário Simões Maia, e havia
passado por diversos portos da América do Sul.
Figura quase desconhecida do “grande público português”, o
Capitão Henrique Costa Mata Galvão (1895-1970), havia sido um fiel servidor do
Estado Novo, onde, para além de ter sido Deputado, fora Governador de Huíla,
Angola, tendo sido, contudo, punido, em 1952, com 18 anos de prisão — donde se
evadiu em 15-1-1959. Escrevera um relatório no qual denunciava haver
“escravatura” nas Colónias Portuguesas. Era defensor de uma política de
liberalização dos territórios ultramarinos que Portugal recusava.
Os assaltantes tomaram conta do navio e dominavam-no
totalmente. Embora o Presidente Americano, John F. Kennedy, que havia sido
empossado 2 dias antes, estivesse contra a política colonial portuguesa, foram
os aviões e navios da marinha de guerra americana que descobriram o “Santa
Maria” e o escoltaram até ao porto do Recife, no Brasil, onde o navio
desembarcou os passageiros em 2 de Fevereiro. Estes seguiram viagem no “Vera
Cruz”, da mesma Companhia, a fim de completarem a sua viagem. Os assaltantes
receberam asilo político no Brasil.
Santa Maria rebatizado de Santa Liberdade
Henrique Galvão, de perfil, fala aos jornalistas, a bordo
do Santa Maria
Santa Maria atracado em Lisboa
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